sexta-feira, 28 de maio de 2021

A República Popular da China é o futuro

 

O presidente dos EUA, Joe Biden ao determinar uma investigação para descobrir a origem do novo coronavírus, retoma uma política de confronto direto com o Dragão asiático, uma política de confronto iniciada no governo de Donald Trump, contra a segunda maior economia mundial e que no presente momento representa uma verdadeira ameaça ao poderio norte-americano, seja no campo econômico ou no campo do poderio militar.

Com o aumento exponencial de poder e influência da China em redor do mundo, é primordial entendermos agora o sonho chinês, dado que a economia da China já é a segunda maior do planeta e representa mais de 15% do PIB mundial. E é o poder e a influência da China que preocupam o governo de Joe Biden, porque os EUA perdem terreno a olhos vistos para esse país asiático, que além da disputa pelo mercado de produtos de toda natureza em nível mundial, ainda disputa a hegemonia da indústria bélica com os norte-americanos.

O enorme mercado consumidor interno da China é outro motivo de preocupação para os EUA. A China que hoje em dia domina quase todo mercado asiático preocupa e provoca dor de cabeça nos norte-americanos. Não foi à toa que o presidente Barack Obama investiu muito no tratado econômico Acordo Transpacífico (TTP), visto como um contrapeso à crescente influência econômica e política da China na Ásia. Um acordo rompido pelo governo Trump.

Em 2020, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que o poder econômico da China representa para Washington um desafio maior do que a União Soviética durante a Guerra Fria. "O que está acontecendo agora não é uma Guerra Fria 2.0. O desafio de resistir à ameaça do Partido Comunista da China é, de alguma forma, real e muito mais difícil, ” afirmou Pompeo.

Tudo isso que foi dito acima a respeito do que representa a República Popular da China, foi dito com uma advertência para todos aqueles que subestimam o poder econômico, o poder bélico e o papel da China como o maior mercado consumidor do mundo e um dos países que mais exporta tecnologia de última geração, como por exemplo, a tecnologia 5G que é a quinta geração de tecnologia móvel com maior alcance e velocidade e que promete grande revolução em diversas áreas.

A nova rede 5G permitirá a interconexão de equipamentos possibilitando acesso a produtos inovadores e utilidades domésticas, a chamada Internet das Coisas. A tecnologia 5G que os chineses dominam muito mais que os norte-americanos, cujo mercado é enorme.

O Brasil nessa briga de Cachorro Grande que envolve a China e os EUA não deve tomar partido e deve procurar ser o mais pragmático possível na hora de tomar qualquer decisão no âmbito internacional, sobretudo quando se trata de interesses comerciais.  

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