Até o final desta semana, o Brasil ultrapassará a fatídica marca de 500 mil mortes pela Cocid-19. E tudo sugere que pelo número de pessoas infectadas, pelo número de mortes registradas diariamente e a vacinação muita lenta que até o final deste ano este país atingirá o trágico número de um milhão de mortes pelo novo coronavírus.
Ocorre que as mutações desse novo vírus acontecem numa velocidade surpreendente, em que pese o número de vacinas já aplicadas. Agora o que mais preocupa os cientistas é a incerteza com relação ao efeito eficaz das vacinas já produzidas contra as variantes do novo coronavírus.
Os países que já vacinaram mais de 70% da sua população estão mais seguros com relação a propagação desse novo vírus, porque esse número significa que a maior parte da população já está imunizada e menos propensa a ser contaminada por uma das variantes do novo coronavírus. O Brasil, com apenas 11% da sua população já vacinada com duas doses, não está protegido de uma terceira ou quarta onda da Covid-19. É isso que preocupa!
Esse perigo que ronda os brasileiros é o efeito do negacionismo das nossas autoridades sanitárias com o aval do senhor presidente da república que ao invés de investir na compra de vacinas - o que fez o então presidente dos EUA Donald Trump. Enquanto que o presidente brasileiro apostava na imunização de rebanho e no tratamento precoce do novo coronavírus com o famigerado Kit Covid que a OMS nunca recomendou.
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