quinta-feira, 24 de junho de 2021

O Brasil: um país dominado por milicianos, narcotraficantes e corruptos

 

O Brasil é um país hoje dominado pela contravenção que tem nas milícias e no narcotráfico os seus operadores. Num estado como o Rio de Janeiro essa situação fica muito mais evidente, porque existe uma verdadeira simbiose entre o estado oficial e o estado paralelo. Essa situação deteriorante é retratada de maneira quase que fiel nos filmes Tropa de Elite I e II. 

Esse domínio territorial é exercido pelas milícias, pelos narcotraficantes e pelos corruptos e que se caracteriza pela violência que permeia todo o tecido social brasileiro. Nos dias atuais, a violência está presente em todos os segmentos da sociedade, manifestando-se de diversas formas, e gerando impactos e consequências sociais. A violência social é um fato universal que acontece em todas as sociedades, sobretudo nas mais pobres e subdesenvolvidas e que tem como fonte a marginalidade social crescente, consequência de diversos fatores que envolvem relações sociais e de poder. 

Um dos fatores que mais contribui para o surgimento de facções criminosas é a ausência do estado que com a sua apartação, produz um vácuo que passa a ser ocupado pela contravenção que se materializa na forma de várias organizações criminosas que atuam controlando a venda de drogas e serviços, assim como: transporte, venda de gás, TV por assinatura e até a venda e locação de imóveis. 

Esse domínio territorial ocorre nos maiores estados brasileiros pelas facções criminosas e tem no Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho e estruturas regionais, como Família do Norte (FDN), Okaida, Família Monstro, Bando dos 40, o Novo Cangaço e o Bonde dos Malucos, os seus maiores expoentes. Convém lembrar que essas facções criminosas não surgem por acaso e do nada, elas surgem como consequência da ausência do estado oficial que abandona os pobres à sua própria sorte, permitindo que os jovens sem nenhuma perspectiva de ingresso no mercado de trabalho, sejam recrutados pela indústria do tráfico de drogas que além do pagamento pelo serviço prestado, ainda fornecem aos seus colaboradores uma cota diária de droga.      

Sem que haja grandes investimentos em serviços públicos e a criação de empregos formais, dificilmente o estado oficial conseguirá se impor ao estado paralelo. Ninguém nasce bandido e ser bandido não Brasil na atualidade não é uma opção.   

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