O Brasil vive assiste à uma verdadeira enxurrada de pesquisas eleitorais extemporâneas, fora de época, admitamos, porque as eleições só acontecerão em 2022 e ninguém sabe quem contratou essa ou aquela pesquisa, porque uma pesquisa não se faz sem custo. Um custo bastante elevado, por sinal. Isso quer dizer que quem contrata uma pesquisa tem algum interesse envolvido nesse tipo de serviço. São tantos os institutos de pesquisas surgidos nos últimos meses, que tem muita gente desconfiando da maioria dessas pesquisas. “Quem pede recebe, quem desloca tem preferência”. Se apelo para essa frase do pensador futebolístico Nenem Prancha, o faço para dizer que quem contrata uma pesquisa eleitoral, por mais que negue, espera obter um resultado que seja do seu agrado, ou seja, que atinja o seu objetivo que é influir na opinião potencial eleitor. Diferentemente das pesquisas contratadas pelos órgãos de imprensa (jornal, televisão e sítio) que o fazem com o objetivo de conquistar o leitor/telespectador. Por isso que nenhum partido contrata uma pesquisa para ser divulgada, porque soaria muito mal, haja vista, essa pesquisa poder ser manipulada para atender os interesses do partido ou da coligação contratante.
Bolsonaro sai em campo em busca de um marqueteiro
A queda da popularidade e o derretimento da imagem do presidente da república Jair Messias Bolsonaro nas pesquisas é tão flagrante que nenhum grande marqueteiro brasileiro ousará colocar em risco a sua imagem profissional, colocando seus serviços a disposição de um político cuja imagem é a mais deteriorada desde Fernando Collor de Mello, até os dias de hoje. O que poderia ajudar a melhorar a imagem de Bolsonaro, o programa social Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, rebatizado que foi por um governo que nunca deu bola para o social, mas que por uma necessidade extrema, apelou para esse programa social com uma única bóia de salvamento num mar revolto. A imagem de Bolsonaro está tão desgastada que só um milagre poderá salvá-lo de um desastre iminente.
Moro tem que investir num pacto de união nacional
O pré-candidato Sérgio Moro, para que não digam que ele só tem duas propostas de governo, o combate à corrupção e a erradicação da miséria, duas grandes propostas, de grande apelo popular, ele poderá incluir no seu programa de governo a convocação de um pacto de união nacional. Um pacto que uma os brasileiros e acabe com o clima de beligerância instalado no país com a ascensão de Bolsonaro & Cia ao poder. Unir o país é urgente. Antes de qualquer outra coisa!
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