Consciente da importância do poder econômico nas eleições brasileiras é que os neopetistas optaram por transformar o Partido dos Trabalhadores (PT), num partido inspirado no neoliberalismo econômico. Nesta afirmação não reside nenhuma heresia, basta observar a guinada do partido de Lula, Zé Dirceu, Jaques Wagner e outros petistas adoradores do poder e viciados em dinheiro na direção do centro, abdicando da antiga condição do PT de partido de esquerda. Hoje em dia só as pessoas ingênuas acreditam num PT com princípios e valores de esquerda.
O Partido dos Trabalhadores (PT), que dos trabalhadores hoje só tem o nome, é um partido rico, porque formado e apoiado por financistas. O PT do tempo em que os seus militantes faziam bingos e vendiam botões para manter o partido e financiar campanhas dos petistas, esse PT não existe mais. Esse era o PT formado por idealistas românticos, pessoas puras, às vezes até ingênuas, porque acreditavam em falsos líderes e em pessoas que buscavam o poder a qualquer preço. Não foi à toa que Lula buscou para ser seu companheiro de chapa nas duas eleições em que se elegeu, um industrial que fazia parte do PIB nacional. O empresário mineiro José Alencar.
O capital nacional, representado por banqueiros, industriais, e agropecuaristas é quem de fato manda nos destinos deste país. É o capital que financia as campanhas com potencial para vencer eleições, seja para o Poder Executivo ou Legislativo. Como todos sabem uma eleição presidencial custa muito caro. Consciente dessa realidade é que o PT aderiu ao conservadorismo e chegou ao poder.
Na visão do homem de negócio brasileiro, apoiar essa ou aquela candidatura com potencial para eleger-se, representa um investimento com retorno assegurado e com maior rentabilidade. Maior até que o negócio das drogas ilícitas.
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