Cientistas e jornalistas políticos do estado do Piauí, ainda não conseguiram entender as razões que levaram o ministro chefe da Casa Civil e senador licenciado, Ciro Nogueira a desistir da disputa pela sucessão estadual. Ciro Nogueira que no dia seguinte à sua reeleição para o Senado, lançou-se pré-candidato ao governo do estado do Piauí, com pompa e circunstancias. Ciro Nogueira à época era só entusiasmo.
Além da desistência do ministro Ciro Nogueira da disputa pelo governo do estado, outro fato causou muita estranheza no meio político piauiense, o fato de o presidente nacional licenciado do Partido Progressista (PP), abdicar de nomes do seu próprio partido como candidato ao governo do estado e optar por um tucano sem pluma, o ex-prefeito de Teresina, o médico Sílvio Mendes, um político já testado e que não logrou êxito no seu primeiro sonho de governar o estado Piauí. O PP que conta com dois excelentes quadros, as deputadas federais Margarete Coelho e Iracema Portela. Esta última, ex-esposa de Ciro Nogueira.
Algo de muito sério levou Ciro Nogueira a desistir de tentar se eleger governador do seu estado. Especula-se sobre o fato desse ministro - que já se “considerou o quinto filho de Bolsonaro”, sentir que o governo do qual faz parte não vive um bom momento e que tudo sugere que o presidente da república dificilmente se reelegerá. Ocorre que o mau momento que vive o governo Bolsonaro, não favorecerá os seus apoiadores e candidatos na eleição de 2022. E com medo de sofrer uma derrota fragorosa, o bom senso sugeriu ao ex-pré-candidato Ciro Nogueira, desistir da sucessão estadual. Uma derrota de Ciro Nogueira por um placar elástico poderia decretar o fim de uma carreira política até aqui bem-sucedida. Já imaginaram um ministro todo poderoso da era Bolsonaro ser derrotado no seu próprio estado? Impensável!
Como as pesquisas de opinião pública são determinantes numa eleição, vai que Ciro Nogueira ao encomendar uma pesquisa descobriu que as suas chances de vitória eram remotas e resolveu partir para uma saída honrosa, ou seja desistir do seu projeto político de vir a governar o seu estado. Diz um antigo, mas sempre atual ditado popular: “Macaco velho não mete a mão em cumbuca”. Moral do ditado: Uma pessoa experiente não se coloca em situações perigosas, prejudiciais, embaraçantes e não embarca em aventura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário