De quem é a culpa? Não se trata aqui de procurar saber de quem é a culpa, o importante neste momento é procurarmos recuperar o tempo perdido. Pois o Brasil é um país novo, mas que age como se fosse um país da Idade Média. Não evoluímos o suficiente para integrarmos a elite dos países ricos e desenvolvidos. O engenheiro Delfino Guimarães, fez um comentário no meu blog, dizendo lá da Europa, que o Mundo mudou. Realmente, o Mundo está mudando numa velocidade surpreendente; o exemplo mais recente dessa grande transformação que se opera no Mundo dito civilizado, é a vitória espetacular do senador negro Barack Obama, sobre a também senadora pelo Partido Democrata, a branca Hillary Clinton.
Eu espero que os ”ares do mundo” civilizado, façam bem a cabeça desse jovem engenheiro, de modo a que ele possa influir positivamente sobre os seus amigos e companheiros - que pensam que o município de Timon, na passa de uma grande propriedade particular que tem um dono e que esse dono tem poderes infinitos sobre corações e mentes.
Os nossos políticos são atrasados, o nosso mundo é atrasado, por isso é que os turistas vindos dos países ricos ao invés de procurarem conhecer as áreas nobres das grandes cidades brasileiras preferem inicialmente, conhecer as nossas favelas, as nossas palafitas; o nosso submundo.
Muitas das pessoas que acessam o meu blog, pelo que escrevo e da maneira que escrevo, devem até me achar uma pessoa arrogante e prepotente. È claro que isso não me preocupa nem um pouco, porque eu tenho a plena convicção de que o que faço e o que pretendo – é contribuir para romper com esse nosso atraso político que faz com que sejamos vistos pelos povos desenvolvidos como uma gente bárbara e distante da civilização.
O político brasileiro do século XXI, via de regra não tem um projeto político que vise promover o bem estar social daqueles que representa. A sua única preocupação é se manter indefinidamente no poder, mesmo que para que isso aconteça ele tenha que apelar sempre para práticas antidemocráticas.
Não dá para contemporizar, sem que se abdique de certos valores e princípios que ajudam na construção de uma nação civilizada e desses valores e princípios eu não abro mão.
Em tempo:
O ideal seria que todo politico brasileiro pudesse visitar países do primeiro Mundo para que tomasse um banho de modernidade, civilidade e espírito público.
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