O Brasil nunca será um país decente

Um país onde a corrupção viceja em todos os níveis nunca poderá ser um país decente. Um país onde a fome e a miséria fazem parte do cotidiano de mais de 140 milhões de pessoas, não poderá nunca vir a ser um país decente. Um país cuja elite se regozija com a miséria e trabalha sempre no sentido de que essa situação continue, nunca poderá ser um país decente. Um país onde só o Poder Executivo é um poder de fato e de direito, nunca poderá ser um país decente.

O Poder Executivo que é um poder eminentemente político, no Brasil não é formado por lideranças surgidas a partir de um trabalho social edificante, mas por pessoas dotadas de um bom poder aquisitivo que trocam votos por dinheiro, favores e praticam o mais puro assistencialismo.

O voto num país onde a inteligência e o compromisso com valores morais e éticos não são levados em consideração, acaba se tornando uma moeda de troca valiosíssima, uma vez que quem de fato elege os nossos pseudo representantes não tem consciência política e usam a eleição para conseguirem aquilo que não conseguem através de políticas públicas de grande alcance social.

Um poder que para ser exercido, não nos é exigido os pré requisitos básicos, assim como para quem vai exercer a magistratura, não poderia produzir bons resultados.

Um político sem uma boa formação intelectual, ancorada em princípios morais sólidos, não tem os instrumentos necessários e fundamentais para o exercício da mais importante e nobre atividade humana. Por mais que queiramos ser condescendente com qualquer pessoa, não podemos admitir que um indivíduo sem um bom estudo formal de nível universitário - possa ser um bom gestor da coisa pública.

É por essas e outras que a violência grassa em nosso país, sem que as nossas autoridades possam pelo menos, contê-la, uma vez que se tornou praticamente impossível, acabar com um mal que já tomou conta de todo o tecido social brasileiro.

Em Tempo:

E a Igreja Católica ainda vem nos falar de excomunhão, quando o que precisamos é diminuir o número de pobres, miseráveis e indigentes no Brasil e no mundo. Para a Igreja Católica e as outras denominações religiosas, quanto mais gente melhor, de preferência pobre e analfabeto, do tipo que acredita que o pecado entrou no mundo através de Adão e Eva ao provarem do fruto proibido. Tudo isso é uma grande balela e uma maneira muito malandra de enganar o pobre coitado.