O que aparentemente poderia representar um grande problema para o Partido dos Trabalhadores (PT), o lançamento de várias candidaturas saídas da base aliada do governo Wellington Dias, poderá acabar se transformando no fator determinante para a eleição de um petista a sucessão do atual governador.
Ai você deve estar se perguntado, meu caro internauta, como se dará isso? Eu explico: acontece que neste momento, o PT é o partido mais forte no Estado do Piauí, não do ponto de vista da organização partidária, mas devido ao fato do PT ser o partido de um governador e do um presidente da república, ambos muito bem avaliados pelo eleitor piauiense e brasileiro.
Admitamos que saiam candidatos a governador, o peemedebista Marcelo Castro, o petebista João Vicente Claudino e o tucano Silvio Mendes ou Firmino Filho. Nesse cenário, a disputa fica amplamente favorável a qualquer candidato que seja lançado pelo Partido dos Trabalhadores.
Os partidos nanicos que hoje fazem parte da base aliada do governo Wellington Dias, todos eles marcharão com o candidato do PT, até por uma questão de sobrevivência. Restariam para os demais candidatos, poucos partidos para formarem uma coligação. Como O PSDB já tem acertado o apoio do DEM e do PPS a nível estadual e nacional, ao PMDB sobram poucos partidos para uma composição.
O senador João Vicente Claudino, em que pese o crescimento do seu partido em todo o estado, ele ainda não tem cacife para peitar nomes como o de Antonio Neto, apoiado pelo governador e pelo presidente da república ou Marcelo Castro. Isso sem falar da provável candidatura de um tucano ao governo do estado. Afirmo aqui o que disse antes: o candidato do PSDB a presidência da república terá palanque no Estado do Piauí.
Pelo que disse o secretário de educação Antonio José Medeiros, o PT não abrirá mão de uma candidatura própria. Está correto o secretário. Está mais do que provado que quanto maior o número de candidatos, mais fácil fica a situação do candidato do governo.
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