sexta-feira, 13 de março de 2009

São Luís terá rede de monitoramento do ar

Imirante e blog Dom Severino

SÃO LUÍS (MA) - A população de São Luís poderá contar, a partir de 2010, com uma Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar. Serão implantadas três estações de monitoramento dotadas com sistema de software de alta tecnologia utilizados hoje em todo o mundo para este tipo de controle. Temperatura, direção e velocidade do vento, material particulado, precipitação pluviométrica e níveis de ozônio e gás carbônico estão entre as informações que serão monitoradas pela rede.

O novo sistema é uma parceria da Vale com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), e em cumprimento com as leis do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), a rede de monitoramento, em fase de instalação, deverá passar por testes operacionais durante todo este ano, até que em 2010 comece a operar definitivamente. A estrutura física da estação é uma espécie de container, que possui tamanho de 6m x 6m, e abrigará monitores de gás e material particulado nos quais serão implantados o software SIA ATMOS.

Foram definidos três pontos estratégicos para a implantação dos equipamentos: o Comando da Polícia Militar (Calhau), Corpo de Bombeiros (Centro) e a Universidade Estadual do Maranhão (São Cristóvão), instituições que apoiaram a iniciativa da Vale.

O custo total do projeto é de R$ 2 milhões e representa um investimento ambiental da Vale e um importante marco para o controle do meio ambiente de São Luís.

"Estamos utilizando a mesma tecnologia da rede de monitoramento de ar que existe na unidade da Vale em São Luís. Com este projeto, nosso objetivo é ampliar uma ação que consideramos extremamente benéfica para a cidade e seus moradores", avalia o gerente de Meio Ambiente da Vale, Roosevelt Corso.

O fluxo de comunicação da rede será formado pelas informações coletadas nos monitores instalados nos três pontos estratégicos da cidade, e serão repassadas para um centro que supervisionará as informações e, em seguida, encaminhadas para uma Central de Vigilância da Qualidade do Ar.

O coordenador de implantação da rede e engenheiro de Meio Ambiente da Vale, Mário Goto, explica que os três locais escolhidos para instalação do sistema foram determinados através de modelagem matemática que é padrão neste tipo de estudo de monitoramento. A responsabilidade pelo tratamento dos dados e divulgação de relatórios, além da manutenção dos equipamentos ficará, no futuro, sob a responsabilidade da SEMA, que controlará a Central de Vigilância da Qualidade do Ar, com acompanhamento de técnicos da Vale.

As informações são da Vale

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