O Alumni de Villa Maria entrou em campo às 11h de domingo para enfrentar o rival local Racing de Córdoba, pela terceira divisão do Campeonato Argentino. Cerca de mil torcedores das duas equipes também estavam no estádio para acompanhar o jogo. Mas todos os atletas envolvidos tiveram que retornar ao vestiário pouco tempo depois. Tudo porque o árbitro escalado para a partida não apareceu: estava dormindo, em casa na cidade de Tucumán, a 600 km do local do confronto.
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O acontecimento que marcou o final de semana da terceira divisão do país vizinho se deu por conta de uma falha lastimável da Associação do Futebol Argentino (AFA).
Inicialmente, César Walker fora escalado para apitar a partida, mas a entidade recuou ao se lembrar de que um árbitro não pode dirigir dois jogos seguidos entre dois clubes. Ariel Montero, então, foi designado. Só não foi avisado.
"O bandeirinhas estavam no hotel às 9h e começaram a se preocupar porque o Montero não chegava. Então, ligaram para ele, que não sabia de nada. Estava dormindo e acordou quando o telefone tocou", explicou Guillermo Morelatto, presidente do Alumni. A casa de Montero é em Tucumán, cidade no norte da Argentina, a cerca de 600 km da região cordobense, no centro do país.
Para não evitar um papelão tão grande, o Alumni propôs que o primeiro auxiliar Carlos Boccolini fosse "promovido" a juiz e o quarto árbitro assumisse a bandeira na lateral do campo. Por hora, chegou-se até a pensar que o renomado Hector Baldassi, que estava nas proximidades, fosse convidado. Mas a ousadia não saiu do papel. O Racing, por fim, se recusou a jogar a partida.
Gazeta Press, Portal Terra e blog Dom Severino
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