Grandes economistas acreditam que essa crise financeira mundial, que está derretendo as economias, só vai abrandar, daqui há três anos. Isso quer dizer, que o desemprego, a escassez de crédito e a fome - vão continuar aumentando.
Os governos estaduais e municipais que não adotarem políticas que induzam a redução de gastos, vão ter que passar por sérias dificuldades, haja vista, a perda bastante acentuada de receitas do governo federal, devido a queda da produção e do consumo.
O governo federal ao desonerar a produção, dá com uma mão e perde com outra. Impostos com IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) e IR (Imposto de Renda, são as maiores receitas. Receitas essas, que vinham permitindo ao governo central, repassar para os estados e municípios, recursos suficientes para manterem as folhas de pagamentos em dia e até para aplicarem em pequenos investimentos.
Enquanto o país está ardendo no fogo de uma crise que está provocando milhares de demissões no setor automotivo, o Poder Legislativo brasileiro, insaciável e insensível, continua querendo obter mais vantagens - seja na forma de aumento salarial, da cota de passagens e de outros benefícios.
Para os integrantes do Poder Legislativo, em todos os níveis, o Brasil ainda está vivendo num mundo em pleno crescimento e sem crise. Talvez isso explique o comportamento dos nossos senadores, deputados federais, estaduais e vereadores.
Como se explica, um município pobre como Timon (MA), um vereador ganhar quase 20 mil por mês? Se cito Timon é só para exemplificar, porque o município de Timon é a cara do Brasil.
Em Tempo:
Na realidade, a farra anda solta é em todos os poderes, sendo menor nos que tem menos peso político. Deixei de fora a corrupção, de propósito, por considerá-la patológica. Algo sem jeito.
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