sexta-feira, 9 de abril de 2010

Meritocracia versus Messianismo

O ex-governador do estado de Minas Gerais, Aécio Neves que deixou o governo com 92% de aprovação da população mineira, fez uma administração apoiada na meritocracia e na eficiência, daí essa sua aprovação espetacular.

A meritocracia é uma forma de governo baseada no mérito. Com as escolhas para os cargos públicos, sendo feitas com base na capacidade e no merecimento, e há uma predominância de valores associados à educação e a competência.

Ao contrário do governo com características messiânicas, que é comandado por um líder religioso, com poderes sobrenaturais, cujas pessoas que o seguem, não dependem da ciência e nem tão pouco da tecnologia para governar.

Essa comparação, o ex-governador Aécio Neves estabeleceu entre o seu governo e o governo do presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, numa entrevista concedida a revista Veja, edição de número 2159, onde ele traça um paralelo entre o modo de governar dos tucanos e dos petistas.

Se o governo do presidente Lula está sendo muito bem avaliado, não é porque ele faz uma administração moderna, mas porque ele mantém um programa que ao invés de erradicar a pobreza, a estimula ainda mais, uma vez que a indigência mental das pessoas que dependem desse programa chamado Bolsa Família - não permite que elas entendam a sua natureza e a sua finalidade. O que leva essas pessoas a votarem nesse líder messiânico, mas por gratidão, do que por reconhecerem nele um grande administrador.

Os critérios usados pelos governantes petistas para formarem as suas equeipes de governo, é baseada no companheirismo, no compadrio e na barganha política. Os ministérios do governo Lula são todos ocupados por pessoas egressas dos partidos que compõem a base aliada, ou seja, por gente do PMDB, PR, PP e PTB.

Para que se tenha uma idéia do que falo, basta citar o caso do físico Luiz Pinguelli Rosa, um técnico do maior conceito junto à comunidade cientifica brasileira, mas que foi sacrificado pelo governo do PT quando ocupava a presidência da Eletrobrás, para atender a uma exigência do PMDB.

Com o governo do presidente Lula, o Brasil, ao invés de se modernizar em termos de administração pública, andou para trás, caminhando na contramão do progresso e do desenvolvimento. Assim como está andando para trás, na reestatização das empresas do setor elétrico.

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