Os preços dos derivados do petróleo em Teresina nos parecem que são controlados por um cartel, que eleva os preços de gasolina em alguns postos e reduz em outros. Tipo gangorra: um sobe enquanto o outro desce. Só que o preço que sobe sempre se mantém elevado, quando não é numa rede de distribuição é na outra. No mínimo está havendo um jogo de enganação, com vistas a sugerir ao consumidor que ele está levando alguma vantagem. Neste momento dois preços estão sendo praticados: os postos de bandeira A, estão vendendo o litro de Gasolina a R$ 2,36, enquanto que os postos de bandeira P estão vendendo o litro de gasolina a R$ 2,52. Com uma diferença de 16 centavos de real de uma rede para outra.
O cartel ou consórcio é um tipo de associação feito entre empresas ou grupos, que se unem para manipularem os preços, ora, todos praticando um mesmo preço, para que o consumidor não tenha uma alternativa, e ora, um elevando o seu preço, enquanto que o outro mantém o seu. Isso feito de maneira alternada. O que resulta sempre em maiores lucros para os donos de postos combustíveis e prejuízo para o cliente, que muitas das vezes muda o seu percurso para comprar uma gasolina supostamente mais barata.
O Conselho Nacional de Petróleo (CNP) deve fiscalizar e investigar tal procedimento, porque não é crível, que de uma rede de postos combustíveis para outra, exista uma diferença tão grande de preços. Algo de errado existe, seja através dessa prática de elevação e queda nos preços ou até mesmo, na adulteração da qualidade da gasolina.
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