segunda-feira, 3 de maio de 2010

O PMDB não faz política, faz negócios

Os peemedebistas são verdadeiros operadores da Bolsa de Valores. Eles não apostam, fazem negócios, com os votos do cidadão brasileiro, que eleição após eleição, acredita que os nossos políticos possam mudar, para melhor é claro. Ledo engano do eleitor que pensa assim.

Agora mesmo, o eleitor piauiense assiste a mais uma rodada de negociações, envolvendo os caciques do PMDB mafrense, com o governador Wilson Martins, que quer porque quer ter os peemedebistas no seu palanque.

Alguns deputados insistem em afirmar que o PMDB é hoje um partido dividido em três partes: uma parte que defende uma coligação com o PSB (partido do governador), outra parte que defende uma aliança com o PSDB e, uma outra que defende uma parceria com o PTB.

Na pesquisa interna realizada a pedido do presidente Marcelo Castro, essa tendência se verificou, com 42% dos peemedebistas optando por ficar com o governador, enquanto que 30% preferem marchar com Silvio Mendes e o restante, com o senador João Vicente Claudino.

Mais uma vez a história se repete com os peemedebistas preferindo continuar sendo uma força auxiliar, desde que os políticos do PMDB com mandatos, na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal, tenham a garantia de que serão reeleitos. O que sempre acontece.

Nesse pleito eleitoral que se avizinha, que poderá acabar ficando sem mandato, é o hoje deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI), que está se deixando levar por uma conversa meio sem sentido, que é a coligação do governador eleger dois senadores. Essa é uma probabilidade zero.

Está no DNA do PMDB a vocação para a barganha, para o negócio, para a negociata. Agora o único investimento que os peemedebistas se arriscam - é na ignorância, na miséria e na falta de memória do povo brasileiro. Tal político tal povo.

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