segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dilma foge do debate como o Diabo foge da cruz

A imprensa brasileira vem noticiando com muita insistência nos últimos dias, o fato da candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) Dilma Rousseff, vir fugindo de todos os debates com a participação dos também presidenciáveis José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). Fugiu da sabatina promovido pelo jornal Folha de S. Paulo e do debate na Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

O Jornal Nacional da última quinta-feira (17/06), nos dá uma pista do porque da ex-ministra chefe da Casa Civil não querer discutir com os outros candidatos assuntos que devem ser discutidos por quem pensa em governar um país, que ainda engatinha em termos de desenvolvimento. Um país que ainda hoje vive a base das exportações de commodities, produtos primários, sem nenhum valor agregado. Nesse telejornal Dilma Rousseff falava sobre a relação do Brasil - União Européia, quando lhe deu um branco, ficando vários segundos sem encontrar a palavra que rompesse o silêncio que se estabeleceu naquele momento. O que levou o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo que acompanhava a candidata petista, a suar frio e a revelar todo o seu nervosismo.

Não é à toa que os nossos principais itens de exportação, são produtos agrícolas (como café, soja e açúcar) ou minérios (cobre, aço e ouro). Enquanto o Brasil exporta matérias primas, nós importamos produtos industrializados, beneficiados lá e que depois são vendidos ao nosso país.

O jornalista Clóvis Rossi, na sua coluna diária do jornal Folha de S. Paulo, do último Domingo (20/06), tenta explicar esse medo quase pavor de Dilma em participar de debates, ao se referir à entrevista que ela deu ao Jornal Nacional quando ela demonstrou que não tem o preparo suficiente para participar dos grandes debates que irão tratar do futuro de uma nação que para atingir o seu desenvolvimento pleno necessita de um grande comandante, que além de conhecer a fundo os problemas brasileiros, tenha a capacidade gerencial de um Diretor executivo ou Diretor geral às vezes designado de Chief executive officer.

Clóvis Rossi chega a se referir a Dilma Rousseff, como sendo ela uma aluna pouco aplicada, que vive esquecendo o discurso escrito por alguém para ser lido por ela.

É muito comum no Brasil os candidatos que lideram as pesquisas fugirem ao debate, mas não é esse o caso da pupila de Lula, que hoje está empatada com o candidato tucano, mesmo o presidente Lula fazendo o possível e impossível para fazê-la crescer nas pesquisas, o que já rendeu a Dilma e a Lula da Silva - várias multas impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O que está acontecendo com Dilma é medo de discutir com Serra assuntos que nem ela e nem o seu mentor tem capacidade para fazê-lo.

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