sábado, 3 de julho de 2010

Umas & Outras

O uso político da seleção brasileira

O governo Lula sonhava em poder fazer uso político da conquista do pentacampeonato mundial. Mas a equipe comandada por Dunga, resolveu jogar água no chope do presidente da república, que com o fracasso a nossa seleção resolveu permanecer na África do Sul até o final da Copa do Mundo. Esperando com isso não ter que dar explicações ao povo brasileiro no calor da decepção.

Monumentos ao desperdício

O que a África do Sul vai fazer com os seus estádios monumentais, passado a Copa do Mundo? Esses elefantes brancos, certamente vão ser abandonados, uma vez que o futebol de campo não é o principal esporte desse país. O Brasil que se prepara para sediar a Copa do Mundo de 2014 deve discutir com a FIFA, quanto aos grandes investimentos que deverão ser feitos em estádios que após o término do campeonato mundial, serão abandonados pelos torcedores. Querem um exemplo: o estado do Piauí tem um estádio chamado Albertão, com capacidade para 70 mil torcedores, que nos jogos do campeonato piauiense recebe em média 100 torcedores. Você não ouviu errado, repito: 100 torcedores. Um dinheiro usado para construir um estádio que daria para construir milhares da casas populares. Isso foi no tempo do milagre brasileiro.

José Serra volta a liderar as pesquisas

O candidato José Serra do PSDB volta a assumir o primeiro lugar nas pesquisas de opinião pública. Mesmo sendo por uma pequena diferença, mas Serra  lidera no primeiro e num eventual segundo turno. O que elimina a possibilidade de um empate técnico, uma vez que a pesquisa para um segundo, além de confirmar a liderança do tucano, ainda sobe de um para dois pontos a diferença. Uma pesquisa que ainda não repercute a indicação do carioca Índio da Costa para vice-presidente na chapa do ex-governador de São Paulo. Uma indicação que teve uma boa acolhida de par dos cariocas, por se tratar de um jovem parlamentar bastante atuante na Câmara Federal.

Alguns ministros do TSE tentam desmoralizar o projeto Ficha-limpa  

O projeto de lei Ficha-Limpa, de iniciativa popular está sendo desmoralizado pelo juiz petista  Toffoli, que através de duas decisões livrou a cara do senador Heráclito Fortes (DEM-PI) e da deputada estadual Maria Isaura Lemos (PDT-GO), como que para justificar antecipadamente uma decisão favorável  aos seus companheiros de partido. Para que não lembra, convém lembrar que o ministro do STF Antonio Dias Toffoli, antes de vir a se tornar ministro trabalhou para o Partido dos Trabalhadores (PT). Ao contrário do que julga o petista Toffoli, o presidente interino do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, barrou ontem a tentativa de três "fichas-sujas" concorrerem na eleição deste ano com aval da Justiça. Entusiasta da Lei da Ficha Limpa, Ayres Britto rejeitou os pedidos de liminares feitos pelos advogados dos políticos, entre eles o deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). Ainda bem que nós temos ministros com o estoicismo e envergadura moral de Carlos Ayres Britto.

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