Os administradores brasileiros continuam preferindo dar uma maior atenção para as vias por onde circulam os automóveis, dispensando pouca ou nenhuma atenção para os ciclistas, que para se deslocar no transito das grandes cidades, correm sérios riscos de sofrerem um atropelamento.
Enquanto que nos países desenvolvidos, a bicicleta vem recebendo uma atenção especial, com os governos investindo cada vez mais em ciclovias, por ser a bicicleta um meio de transporte mais econômico, não poluente e por ajudar na melhoria da condição física de quem utiliza esse tipo de transporte no seu dia a dia.
Na região Nordeste, Teresina talvez seja a capital que mais investe em ciclovias, mas ainda é muito pouco, se comparado aos investimentos que são destinados a construção e melhoria de novas vias por onde circulam automóveis e ônibus. Nos pequenos municípios não existe essa preocupação por parte das administrações municipais - que não tem sensibilidade para compreenderem a urgência e a importância de que sejam construídas ciclovias e incentivado o uso de bicicletas na zona urbana e na ligação entre pequenas distâncias.
Uma via ciclável é um espaço destinado especificamente para a circulação de pessoas utilizando bicicletas. Há vários tipos de vias cicláveis, dependendo da segregação entre ela e a via de tráfego de automóveis:
Tráfego compartilhado: não há nenhuma delimitação entre as faixas para automóveis ou bicicletas, a faixa é somente alargada de forma a permitir o trânsito de ambos os veículos.
Ciclofaixa: é uma faixa das vias de tráfego, geralmente no mesmo sentido de direção dos automóveis e na maioria das vezes ao lado direito em mão única. Normalmente, nestas circunstâncias, a circulação de bicicletas é integrada ao trânsito de veículos, havendo somente uma faixa ou um separador físico, como blocos de concreto, entre si.
Ciclovia: é segregada fisicamente do tráfego automóvel. Podem ser unidirecionais (um só sentido) ou bidirecionais (dois sentidos) e é regra geral adjacentes a vias de circulação automóvel ou em corredores verdes independentes da rede viária.
O uso de bicicletas deveria ser incentivado pelo governo federal, seguido pelos governos estaduais e municipais. Mas infelizmente nós aqui no Brasil, continuamos pensando como povo bruto, sem nenhuma consciência ecológica. Em nosso país andar de bicicleta continua sendo visto como coisa de pobre.
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