quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Governar bem não é só construir salas de aula e estradas

Governar não é só construir salas de aula, aumentar o número de matriculas e construir estradas. Isso qualquer um gestor (administrador) medíocre faz. Governar bem é honrar compromissos e investir em conhecimento.

A grande maioria dos gestores públicos brasileiros, sobretudo os prefeitos, se ufana de ter construídos muitas salas de aulas e de ter matriculado um número recorde de alunos. Como se construir só estrutura física e matricular alunos fossem importantes para a educação. Eu conheci um prefeito no estado do Maranhão, cujo discurso era um samba de uma nota só, porque ele vivia repetindo sempre a mesma ladainha. "Eu no meu governo fiz tantas salas de aulas, matriculei tantos alunos e de uma vez só contratei 800 professoras". Com esse discurso fajuto esse político maranhense conseguiu se eleger por três vezes prefeito elegeu por várias vezes um amigo também prefeito e se elegeu uma vez deputado estadual, cujo mandato ele acabou renunciando, porque segundo ele, o Poder Legislativo não representa nada.

Mais importante do que um prefeito construir salas de aulas e aumentar o número de matriculas é pagar bons salários e investir na qualificação do professor e dotar a escola de ferramentas como bibliotecas, que ajudem o educador a transmitir conhecimento e ao aluno a buscar o conhecimento de maneira autônoma. Hoje em dia o papel antes desempenhado só pela biblioteca, está sendo reforçado pela presença do computador. A merenda escolar de boa qualidade, também ajuda o aluno a assimilar o conhecimento transmitido, porque como diz o ditado popular, saco vazio não se põe de pé e criança com fome tem dor de cabeça.  

Os candidatos ao governo do estado do Piauí, todos eles tem um mesmo discurso nada original, sem inovar  nas propostas e que não convece mais o eleitor. O discurso de um é o discurso de todos. O eleitor piauiense via de regra comete o auto-engano. Mas pior do que a repetição do discurso velho e ultrapassado é a falta de compromisso do eleito para como o eleitor, que ao assumir o governo é como se tivesse sofrido uma crise de amnésia, esquecendo tudo que prometeu em campanha. 

Governar bem é honrar compromissos e investir em conheicmento.

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