Na minha recente visita ao município de São Raimundo Nonato, em conversas mantidas com formadores de opinião e gente do povo, pude perceber que o mesmo sentimento de mudança que existe cá, também existe por lá.
Um sentimento silencioso, que só numa conversa demorada, podemos captar o que pensa o homem do interior, que graças à interiorização da televisão, vem podendo acompanhar as grandes discussões sobre o futuro do seu estado, a biografia dos políticos mais representativos e quem reúne as melhores condições para assumir o comando do Piauí.
Não sei se o poder econômico vai continuar sendo decisivo para uma eleição para o parlamento estadual ou nacional, mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza, que para eleger senador e governador, o dinheiro não vai influir no voto do eleitor sanraimundense.
Uma campanha morna
A campanha política nesse importante município piauiense, a exemplo dos outros municípios, inclusive Teresina, não está sendo muito diferente dos anos anteriores, quando nesse mesmo período, a política já estava pegando fogo, com muito dinheiro sendo gasto. Isso se deve segundo algumas pessoas com quem conversei, ao medo da justiça eleitoral que está de olhos muito abertos a respeito da compra de votos.
A disputa para Assembléia Legislativa em São Raimundo Nonato, até parece uma disputa para prefeito, pois lá existe uma polarização entre os candidatos Edson Ferreira (DEM) e Hélio Isaías (PTB). Qualquer outro candidato que tentar investir nesse município é pura perda de tempo e dinheiro. Já no plano federal, Paes Landim candidato a reeleição, esse reina soberano, até porque, segundo os seus conterrâneos, ele é o deputado mais presente na vida do município e o que mais trabalha por SRN, em parceria com a arqueóloga Niéde Guidon.
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