Certo motivador vocacional, diz que na vida profissional, é preciso se fazer o que se gosta e gostar do que se faz. Essa é uma meia verdade, porque nem sempre fazemos aquilo que gostamos. E mesmo que o começo da nossa carreira profissional tenha sido naquilo que gostamos, com o passar do tempo, a rotina acaba transformando um trabalho antes prazeroso, numa atividade que mal suportamos.
Mas ele tem razão, quando afirma que nós temos que aprender a gostar daquilo que fazemos. Afinal de contas, não se pode ficar mudando de profissão de uma hora para outro ou a todo o momento. Esse aprender a gostar, que o motivador vocacional nos sugere, pode até não nos levar a gostar da nossa profissão, mas certamente, ele nos fará tornar o trabalho mais suportável.
Aprender a conviver de maneira harmoniosa com o seu trabalho, nos poupa do desgaste de termos que conviver com um ambiente que nos é hostil, pelo seu cotidiano repetitivo, que faz com que o trabalhador sinta a necessidade de fugir da rotina. Como é muito arriscado deixar o certo pelo duvidoso, as empresas deveriam promover um rodízio entre os seus funcionários, de modo a que eles experimentassem uma sensação de mudança, mesmo trabalhando numa mesma empresa. Com vários numa mesma atividade profissional, nem as férias anuais, conseguem fazer o trabalhador voltar ao trabalho mais motivado.
Mesmo você não gostando do seu trabalho, isso não lhe dá o direito de se tornar um trabalhador relapso, que demonstra falta de motivação e que não faz nenhum esforço para mudar as coisas a seu favor. Experimente encarar a jornada de trabalho sem stress, pensando no pós horário, e só voltando apensar no seu serviço no dia seguinte. Isso às vezes funciona. Para o nosso próprio bem, não custa nada passar a encarar o trabalho como algo normal e necessário. Fazer o que tem que ser feito e aprender a gostar do que faz. Não custa nada tentar, mudar as coisas sempre a nosso favor.
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