Catástrofe natural deixa 546 mortos na Região Serrana

A tragédia que atinge a Região Serrana do Rio, desde a última terça-feira, deixa 546 mortos. Segundo as últimas informações divulgadas, na noite desta sexta, foram contabilizados 246 mortos em Nova Friburgo, 231 em Teresópolis, 43 em Petrópolis, 22 em Sumidouro e quatro em São João do Rio Preto. Segundo autoridades, o número de vítimas fatais ainda pode dobrar. 

De acordo com a prefeitura de Teresópolis, foram registrados 1200 desabrigados e 1300 desalojados. Nesta sexta-feira, equipes da Defesa Civil estão trabalhando desde às 5h da manhã no resgate de vítimas e no encaminhamento de desabrigados para o Ginásio Poliesportivo Pedro Jahara, mais conhecido como "Pedrão", na Rua Tenente Luiz Meirelles, no Centro.

Somente parte da casa resistiu ao deslizamento de uma encosta em Nova Friburgo | Foto: Divulgação

A chuva deve continuar a atingir a Região Serrana do Rio neste fim de semana. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria na região favorece a ocorrência de chuvas moderadas a fortes. O tempo ficará nublado durante todo o dia e há possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas à noite.

Peritos exibem fotos das vítimas em frente ao IML para reconhecimento por parentes e os primeiros corpos começam a ser sepultados no cemitério municipal de Teresópolis, onde foram abertas 300 covas | Foto: Divulgação

Na tarde desta sexta-feira, o Ministério da Integração Nacional anunciou que vai liberar R$ 100 milhões para o governo do Rio de Janeiro e para os sete municípios mais atingidos pelos temporais que deixaram pelo menos 539 mortos na região serrana do Estado. Os recursos, da medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff na quarta-feira, serão destinados a ações de socorro e assistência às vítimas.

Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história

Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite de terça-feira a pior catástrofe de sua história e uma das maiores do estado. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro de 2010 em Angra dos Reis e abril, na capital e Niterói. (O Dia Online  e blog Dom Severino)

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