terça-feira, 28 de junho de 2011

Christiane Lagarde é a nova diretora-geral do FMI


Sem surpresas, Christine Lagarde é a nova diretora-geral do FMI. O conselho de administração do Fundo Monetário Internacional escolheu, esta terça-feira, a ministra francesa da Economia para liderar a instituição, já a partir de 5 de julho. Além do voto europeu e do norte-americano, Lagarde contou com o apoio dos países masi ricos para s eelger.

Pela primeira vez, o Fundo Monetário Internacional tem uma mulher na liderança, mas Christine Lagarde já está habituada a ser a primeira a ocupar determinados cargos. Aconteceu quando assumiu a presidência de uma firma internacional de advogados. Repetiu-se quando lhe foi entregue a pasta da Economia e Finanças de França, uma estreia feminina nos países do G8.

Foi considerada pela “Forbes” a 17a mulher mais poderosa do mundo e apareceu, numa sondagem, como a segunda figura preferida dos franceses, atrás do cantor Johnny Halliday, em 2009.

Para a nova diretora-geral do FMI é essencial haver mulheres em lugares elevados, pois considera que “nunca deve existir demasiada testosterona numa sala”.

A sucessora de Dominique Strauss-Kahn nasceu em 1956, em Paris. É divorciada e mãe de dois filhos. Estudou em França e nos Estados Unidos. Licenciou-se em Direito em Paris e fez uma pós-graduação em Ciência Política em Aix-en-Provence.

Em 2005, Lagarde foi nomeada ministra francesa do Comércio. Dois anos depois, o presidente Nicolas Sarkozy escolheu-a para a tutela da Economia e Finanças. Viria a ser considerada a melhor ministra da área financeira da Europa, pelo “Financial Times”. Lagarde foi a ministra da Economia que mais tempo esteve em funções na V República Francesa.

A manchar o currículo estão as eventuais ligações de Christine Lagarde ao escândalo do empresário Bernard Tapie. A justiça francesa adiou para 8 de julho a decisão sobre a eventual abertura de um inquérito judicial contra a ministra, que pode ser acusada de abuso de autoridade. Lagarde recorreu à via arbitral e não à justiça tradicional para resolver um litígio entre Tapie e o Crédit Lyonnais. O ex-dirigente desportivo recebeu, em 2008, cerca de 285 milhões de euros de dinheiros públicos. (com euronews)

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