Governar sem apoio popular e sem o apoio do servidor é uma tarefa arriscada, porque vai que essas forças resolvem boicotar o governo!
Esse filme eu já assisti no vizinho estado do Maranhão, onde o governador Jackson Lago, levado não se sabe por quem, optou por governar sem o apoio do servidor público que insatisfeito como os rumos da administração pedetista, resolveu partir para um confronto. E o governo Jackson Lago, sem tempo para conquistar o apoio popular na hora mais necessária, quando do seu julgamento, se viu sozinho, acompanhado apenas pelos balaios, um grupo formado por integrantes do seu governo.
Durante o processo de cassação de Jackson Lago, a turma do governo esperava contar com uma revolução popular, capaz de poder até influir no resultado no julgamento em Brasília, o que não aconteceu, pois o descontentamento do maranhense com o governo Jackson Lago, sobretudo em São Luís, onde a imprensa vivia a falar da riqueza de alguns secretários do seu governo, acumulada em tempo recorde, era visível e manifesta.
No estado do Piauí, nos primeiro meses do governo Wilson Martins, está passando pela minha cabeça um filme reprisado, cujo enredo em muito se assemelha ao curto filme sobre o governo de Jackson Lago, que morreu sem choro e sem vela, por conta da soberba dos novos donos do poder.
O governador Wilson Martins, diferentemente do que fez no seu primeiro governo, no seu segundo mandato resolveu desafiar o servidor público e os servidores dos outros poderes. Sem apoio popular, porque são muitos os problemas sem solução no seu governo, como por exemplo, a saúde pública que se transformou num caos. Se Wilson Martins passasse por um problema semelhante ao vivido pelo ex-governador do estado do Maranhão, que deixou o Palácio dos Leões sem que ninguém lhe emprestasse solidariedade.
Um amigo meu, toda vez que assistia a uma briga em família, cujo instigador era o homem, ele sempre se saia com essa máxima: “A gente briga no campo de futebol, no bar da esquina, na praia, mas nunca em família, porque é lá onde podemos buscar o apoio necessário para enfrentar o mundo lá fora. Se o ambiente no lar não nos é favorável, a família é a primeira a nos retirar o tapete”.
Em TemPo:
A auto-suficiência é soberba e só os tolos a valorizam e a julgam importante.
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