quarta-feira, 22 de junho de 2011

Um governo que mais parece um consórcio

Quando a vitória de Dilma Rousseff na campanha de 2010, parecia iminente ou vista como favas contadas, pela oposição, até aqueles que torciam contra a sua vitória, passaram a torcer para que ela ao chegar ao poder pudesse surpreender o povo brasileiro, ao adotar uma política diferente da que vinha sendo tocada por Luís Inácio. Uma política sem escrúpulo, voltada apenas para obter resultados que possibilitassem a eleição da candidata que ele havia tirado da manga, como um coringa.

Mas hoje passado já seis meses da posse e de governo Dilma Rousseff, o país se sente surpreendido negativamente, ou seja, devido o governo de Dilma Rousseff ser uma continuação do governo de Luís Inácio, que sem um projeto de governo, optou por manter as políticas do governo FHC (o que até certo ponto lhe foi favorável), e os mesmos aliados o governo tucano, uma gente que o Brasil gostaria de vê-los pela costa.  

Dilma Rousseff, não só manteve velharia política na sua órbita e ainda por cima radicalizou no relacionamento, ou seja, vive demonstrando de público um relacionamento pra lá de amistoso e cordial, com políticos do naipe de Fernando Collor de Mello.

O governo Dilma Rousseff, parece mais um consórcio formada por empresas, onde cada empresa tem o direito de reivindicar e exigir a sua parte na direção. E quando isso não acontece, tudo mundo grita e esperneia, deixando presidente do consócio em maus lençóis.

O PMDB como sócio majoritário, exige tratamento diferenciado e o maior número de peemedebistas em posição de comando e mando. E na medida em que o tempo vai passando, Dilma Rousseff vai ficando mais enfraquecida e a mercê de uma turma que há quase 50 anos, quando não está no poder, gravita em torno dele.

Com Dilma Rousseff, o Brasil não mudou e permanece no mesmo lugar e o povo brasileiro sem esperanças de que alguma coisa mude.

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