quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dilma com a caneta na mão e cargos pode tudo

O governo Dilma Rousseff passa por um momento de muita turbulência, sem que ela tenha tempo para sentar na cadeira presidencial e governar. Até aqui ela só tem feito administrar crises, provocadas pelos seus aliados de todas as horas. A primeira crise surgiu de onde menos ela esperava; do ministério mais importante, ocupado por Antonio Palocci, uma indicação de Inácio da Silva. Uma crise que consumiu quase 60 dias de um governo que estava apenas começando.
   
Quando o escândalo Palocci estava desaparecendo da mídia, um novo desaba sobre o terceiro governo petista, só que dessa vez, provocado por um partido aliado, que tem entre as suas principais lideranças, o deputado federal Waldemar da Costa Neto (PR-SP), um mensaleiro juramentado, como diria o personagem Odorico Paraguaçu, uma criação genial do saudoso e imortal Dias Gomes. 

Uma crise que ainda não acabou

O segundo grande escândalo do governo Dilma Rousseff, que levou o senador amazonense Alfredo Nascimento (PR-AM), a pedir demissão do cargo de ministro dos Transportes, vem tendo outros desdobramentos, que poderá resultar numa crise ainda maior, caso o Partido da República não se sinta prestigiado pelo governo petista.

É dando que se recebe

A presidente da república Dilma Rousseff, não sabemos se por pudor ou por uma questão de preservação, não vem cedendo facilmente aos pedidos e exigência da sua base aliada. E é esse seu "comportamento incomum", que vê provocando alguns atritos entre o governo e os partidos, que ainda não estão satisfeitos com os seus quinhões e vivem a pressioná-la. Mas ela sabe como ninguém, que para acabar com a rebeldia na base aliada, basta assinar portarias nomeando os companheiros e liberar as verbas. É assim que as coisas funcionam no Brasil.    

No Brasil o presidente da república ou dá ou desce. Fernando Collor de Melo está ai vivo para não me deixar mentir. 

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