Odebrecht: a empreiteira mais poderosa do país

O Brasil sempre foi visto com o paraíso das empreiteiras e entre todas elas, a baiana Odebrecht é a mais poderosa e influente. Isso desde o regime militar, quando a construtora baiana Odebrecht, colocou os pés e as mãos na construção das usinas nucleares, Angra I e II. De lá pra cá, essa construtora, que antes de ser adotada pelos militares, era apenas uma empresa regional, hoje passado mais de 30 anos, atua em vários países e no Brasil tem obras e projetos em quase todos os estados. A Odebrecht  conseguiu superar até mesmo, a gigante empreteira paulista Camargo Correa. No Brasil e no exterior a Odebrecht atua em vários seguimentos da construção civil, produção e refino dos derivados de petróleo. 
 
A presidente e os seus ‘amigos da onça’

O diretor do DNIT, demitido enquanto gozava de merecidas férias, Luiz Sérgio Pagot, que ao receber a notícia da sua demissão, procurou parlamentares do seu partido e ameaçou detonar o governo Dilma Rousseff, durante a campanha presidencial teve a companhia da candidata a presidência da república pelo partido dos Trabalhadores (PT), num leilão de gado realizado no estado da Bahia. A presidente Dilma Rousseff que tinha no ex-ministro e senador Alfredo Nascimento, um grande aliado. O ministro das Comunicações Paulo Bernardo, que segundo Pagot, operava com total liberdade dentro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT).

Um afilhado de Sarney em apuros  

O engenheiro civil Fernando Fialho, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), cearense radicado no estado do Maranhão e amigo pessoal de José Sarney, que quando governador do estado do Maranhão, fez do seu pai Vicente Fialho prefeito de São Luis e quando na presidência da república fez dele ministro de Minas e Energia. É que Fernando Fialho, segundo o jornalista Claudio Humberto, de tão interessado em defender os interesses da empreiteira Odebrecht, mandou um oficio tão escrachado ao Tribunal de Contas da União (TCU), defendendo a ilegalidade, que dois dias depois o substituiu por outro.

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