O estrangeiro que chega ao estado do Piauí e liga o televisor do apartamento no hotel e se depara com a propaganda oficial, pensa estar num outro lugar, porque o estado que ele conhece através de dados estatísticos, nem de longe se compara com aquele que agora lhe está sendo apresentado.
O estado do Piauí, o mais pobre da federação, o estado que apresenta os piores índices sociais, não pode ser o mesmo que a propaganda oficial está lhe mostrando.
Para quem nos visita e de repente se vê diante de uma dilema, entre o que ele conhece através de estudos e que a televisão está a lhe mostrar, a melhor coisa a fazer, é procurar comparar em in loco essas informações desencontradas. Indo visitar os hospitais públicos, os colégios da rede pública, a periferia das principais cidades e fazer um levantamento sobre o número de desempregados existentes no Estado.
São muitos os problemas enfrentados pelos piauienses, mas o que mais contribui para que o Piauí continue preso no chão do subdesenvolvimento - é a imprensa deste estado, quase toda ela domesticada, porque depende do poder público para existir. Somado a essa dependência, aparece o pouco preparo dos apresentadores de televisão, sobretudo, no que tange a consciência política. Os profissionais que militam nessa área contribuem mais negativamente com o seu Estado, do que positivamente.
Assim é muito difícil se pensar um Piauí moderno e desenvolvido. Esse ufanismo babaca, vendido por alguns apresentadores de televisão, mas atrasa do que adianta este Estado. É coisa de quem não sabe o que diz.
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