As nossas principais emissoras de televisão - leia-se, TV Globo, TV Record, TV Band e outras menos expressivas, que deveriam trabalhar para reduzir os índices de violência, trabalham no sentido inverso, ou seja, usam a violência para conquistarem alguns pontos de audiência. E cada ponto equivale a 58 mil televisores ligados.
Apresentadores de programas do tipo mundo cão, como José Luiz Datena, são disputados por essas emissoras a peso de ouro. Recentemente o apresentador Datena, trocou a TV Band pela TV Record, numa transação que envolveu milhões de reais e disputas judiciais, por quebra de contratos.
A TV Globo transformou o Jornal Nacional e o Fantástico, em programas mundo cão, só que sofisticados. Porque essa emissora carioca vinha perdendo terreno pata o programa Domingo Espetacular da TV Record, que sem levar em consideração fato da TV Record ser uma emissora de uma seita religiosa, explora até não poder mais, cenas de sexo, violência e bizarrice.
A propósito: o bizarro e o grotesco, depois da exploração da violência, são os assuntos mais explorados pelas nossas emissoras de televisão. Isso virou uma praga, porque em todos os estados existem seguidores de Datena, Wagner Montes, Marcelo Rezende, que por sua vez são herdeiros de Gil Gomes e Jacinto Figueira Junior, o homem do Sapato Banco.
A televisão brasileira sobrevive hoje, das tragédias e da miséria humana. Na V globo até a apresentadora Ana Maria Braga, vive apelando para a violência, com vistas a melhorar (alavancar) sua cada vez menor audiência.
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