Um país a deriva

Foram muitas as expectativas criadas pelo povo brasileiro, com relação ao terceiro governo petista, em que pese o panorama internacional, não muito favorável aos países ditos emergentes, devido ao desdobramento da crise financeira internacional, pela qual o Brasil passou aparentemente ileso no seu primeiro momento. O retorno da inflação e o baixo crescimento da economia norte-americana, fez acender o sinal de alerta na economia brasileira. Mas o maior problema que vem sendo enfrentado pela presidente da república Dilma Rousseff é de credibilidade, uma vez que o seu governo, num espaço de sete meses já foi abalado por dois rumorosos escândalos, com o seu governo tendo sofrido duas baixas, ou seja, o governo da petista Dilma Rousseff nesse curto espaço de tempo político já perdeu dois ministros acusados de corrupção. E a crise interna tende a aprofundar-se ainda mais.

Dilma resolveu testar os republicanos

A presidente Dilma Rousseff ao optar pela manutenção de um ministro interino dos Transportes, tenta por ordem na casa, sinalizando aos partidos aliados, que quem manda no governo é ela. Essa sua decisão de não ouvir as principais lideranças do Partido Republicano (PR) na hora de escolher o substituto do ex-ministro Alfredo Nascimento, poderá ter dois tipos de desdobramentos. Um favorável, porque ela demonstrou ter pulso forte e ter a situação sobre absoluto controle. O ponto desfavorável poderá ser a retaliação desse partido. Se ela for bem sucedida nessa sua tomada de decisão, quando virem a acontecer outros enfretamentos, os seus aliados pensarão duas vezes, antes de colocá-la contra a parede.

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