terça-feira, 2 de agosto de 2011

Dilma Rousseff tenta gerir o caos desorganizado



Sem tempo para respirar aliviada diante de tantas denuncias de corrupção no seu governo; um governo que está apenas iniciando, a presidente Dilma tenta administrar o inadministrável, porque a cada novo fim de semana os jornais e revistas chegam às bancas trazendo novas denuncias, sendo que a última é sempre mais ‘cabeluda’ do que a anterior.

Tudo praticamente começou com o petista Antonio Palocci, chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, um político com um folha corrida da policia muito extensa, mas que a presidente, para não começar o seu governo tendo que se atritar com o seu criador, preferiu agradar a quem lhe tinha dado de presente um mandato de presidente da república. Um presente que só se dá a quem admiramos e gostamos muito ou a quem desejamos ver mergulhado numa enrascada.  

Depois do escândalo Palocci, foi à vez do escândalo do Ministério dos Transportes, que levou o ministro Alfredo Nascimento a pedir demissão, após ter demitido todos os seus principais assessores. Ao todo já foram demitidos mais de 20 ex-assessores do agora senador Alfredo Nascimento. 

Quando tudo parecia que estava caminhando para a normalidade, eis que surge na imprensa fortes denuncias contra o Oscar Jucá, diretor financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), uma empresa ligada ao Ministério da Agricultura, que após ser acusado pelo ministro dessa pasta, o peemedebista Wagner Rossi, resolveu jogar merda no ventilador e afirmar numa entrevista concedida a revista Veja, que nesse ministério só tem bandido e que se ele fosse Dilma, decretara o fim desse ministério.

Neste final de semana, o Brasil foi surpreendido mais uma vez, com as serias denuncias contra generais do Exército, supostamente envolvidos em atos de corrupção.

Todos esses escândalos, ainda estão restritos ao primeiro escalão. Se no primeiro escalão, que funciona na sala ao lado do gabinete da presidente a roubalheira corre solta, o que se pode imaginar sobre o que acontece no segundo, terceiro escalões e nos estados? O absurdo e o imponderável.
 
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