A Câmara Municipal de Teresina - é um exemplo de como não deve funcionar um poder que em tese existe para defender os interesses da população. Mas que sempre se posiciona ao lado dos mais fortes, no caso, os empresários de qualquer setor. Por exemplo: na luta contra o aumento das passagens de ônibus, esse o caso mais emblemático, os vereadores de Teresina ao invés de fazerem coro com a população e com o ministério público, contra o aumento abusivo do preço das passagens de ônibus, o que vê de parte deles é um silêncio sepulcral.
`Com uns vereadores preferindo trabalhar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a Comissão Municipal Expedidora de Identidade Estudantil – CMEIE, que cuida de assuntos de interesse da comunidade estudantil. Um assunto menor, se comparado a luta contra o aumento do preço das passagens de ônibus. Enquanto que outros preferem ao largo dos assuntos conflitantes, que colocam de um lado o povo e do outro os empresários.
A vereadora Rosário Bezerra (PT), essa nunca levantou a sua voz contra o cartel do transporte coletivo que existe em Teresina, preferindo usar a mídia o tempo todo, para se promover, através do combate ao uso do fumo em lugares públicos. Coisa de quem não quer se comprometer com as causas mais prementes.
É óbvio que existem as exceções, nessa casa legislativa, muitos raras por sinal, mas existe, como a vereadora Graça Amorim, que hoje ocupa o comando da SEMTCAS e a verde Teresa Britto. O Vereador R. Silva também pode entra no rol das exceções.
Em TemPo:
Os vereadores nunca ousam questionar o Poder Executivo Municipal, porque na realidade, o Poder Legislativo funciona como um apêndice ou como uma força auxiliar do governo. É que os vereadores para se elegerem dependem do prefeito. Criar CPI para investigar a CMEIE é fácil. Complicado é lutar contra que financia as campanhas políticas.
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