sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado"


Essa máxima extraída da oração de São Francisco de Assis, usada como titulo deste texto-, foi muito difundida pelo ex-deputado federal Roberto Cardoso Alves, durante a presidência de José Sarney, quando ela foi praticamente institucionalizada, como prática da troca de favores, entre esse governo e os parlamentares, que para votarem projetos de interesse do governo, faziam as suas exigências, trocando a liberação de emendas parlamentares por votos.   

Essa antiga prática está sendo aplicada pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti que já começou a fazer um forte movimento de reaproximação do seu governo, dos ‘magoados e ressentidos’ republicanos. E para início de conversa, ela já escancarou as portas do cofre e acaba de anunciar que já dispõe R$ 150 milhões para emendas (transações que devem ocorrer entre o governo que ela representa e os parlamentares insatisfeitos), de um total de R$ 770 milhões.

O governo Dilma Rousseff ao apelar para esse tipo de expediente, como uma forma de convencimento de aliados que andam insatisfeitos, apelou para a linguagem que os parlamentares mais entendem, que é a linguagem do balcão de negócios. 

Ao passar a agir assim, o governo Dilma Rousseff se torna cada vez mais parecido com os governos que lhe antecederam. Nas práticas nada republicanas de fazer política e na impossibilidade de promover uma ruptura com o passado, que aproxima o Brasil ainda mais dos países terceiro-mundistas e o fasta dos países desenvolvidos.    

O papel de balconista oferecido a ex-senadora Ideli Salvatti no governo Dilma, caiu como uma luva, haja vista, ela se sentir muito a vontade desempenhando o papel de negociante.

Os petistas no poder radicalizaram nas suas posições e práticas políticas, ao ponto de serem confundidos com políticos da natureza e estilo do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto.

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