Muitos governistas temem o destempero verbal e a metralhadora giratória, que Nelson Jobim poderá usar contra o governo, para se legitimar junto à opinião pública como candidato do PMDB ou quiçá do PSDB a presidência da república. Se no seu atual partido Nelson perceber que irão lhe fechar as portas, lhe resta como alternativa, sair candidato tucano e 2014 pelo, que neste momento não dispõe de um bom nome para disputar a sucessão de Dilma Rousseff.
Essa possibilidade não é de toda absurda, pois como todo mundo sabe Jobim sempre esteve muito próximo dos tucanos. Nesse caso, caberia ao PSDB indicar o nome do candidato a vice-presidente. E tem mais um detalhe: existe hoje dentro do PMDB uma vontade já amadurecida, de que em 2014, esse partido deixe de funcionar apenas como uma força auxiliar para assumir o seu papel de protagonista.
A diferença que existe entre Jobim e os outros pretendentes ao lugar hoje ocupado por Dilma Rousseff é a sua vontade ser eleito presidente da república, não importado por qual partido. Essa sua força de vontade, supera até a do jovem governador do estado de Pernambuco que alimenta o esmo sonho, mas vacila, toda vez em que é chamado a se manifestar sobre esse seu desejo já confessado.
Com a saída de Nelson Jobim do governo Dilma-Lulista, me parece que a disputa pela sucessão presidencial foi antecipada em três anos. É que Jobim vai pras cabeças, com se diz na gíria.
Em TemPo:
A disposição de Nelson Jobim em aparecer e proagoinzar cenas até bizarras, nos faz lembrar o ex-presidente da república Fernando Collor de Mello, que nunca teve medo de ser ridicularizado. Jobim quer porque quer ser eleito presidente a república. E se o preço for ele ser visto como um bufão, ele está disposto a pagar o preço.
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