O pedido
de demissão do diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas
(Dnocs) foi uma exigência da presidente Dilma Rousseff, depois de o líder do
PMDB, Henrique Eduardo Alves, ter descartado a possibilidade de o governo criar
uma crise com o maior partido da base aliada, em torno do Dnocs.
O PMDB
anda cedendo muito às exigências e imposições da presidenta Dilma Rousseff e
toda vez que o partido do vice-presidente cede, a cúpula desse partido se
fragiliza e os petistas se sentem mais encorajados a enfraquecê-lo e com isso
se apossarem de todos os cargos mais importantes e os peemedebistas se quiserem,
vão ter que se contentar com as migalhas caídas do farto banquete do governo.
Diz o surrado o ditado popular que quem muito se agacha acaba mostrando o
traseiro.
Essa
briga entre petistas e peemedebistas, que o simples cidadão comum já percebe a
muitas milhas náuticas de distância seria saudável para o Brasil, se as
camarilhas, as elites desses dois partidos no fim dessa briga sumissem do mapa.
Mas não é
isso que veremos com a destruição do PMDB, pois o lugar hoje ocupado por José
Sarney (PMDB-AP), Michel Temer (PMDB-SP), Edson Lobão (PMDB-MA), Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), Henrique Alves (PMDB-RN) e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), serão
ocupados pelos petistas - que em nada diferem da turma do PMDB. A não ser que
Dilma Rousseff resolva surpreender e faça uma opção pelo Brasil. Se livrando de
gregos e troianos.
Se o
Brasil não se livrar dessa gente que inferniza a vida de milhões de brasileiros
pobres, não existe futuro para este país como nação.
Em TemPO:
Trocar um
peemedebista por um petista é o mesmo que trocar um japonês por outro.
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