quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dilma pelo visto anda querendo testar os nervos dos peemedebistas



O pedido de demissão do diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) foi uma exigência da presidente Dilma Rousseff, depois de o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, ter descartado a possibilidade de o governo criar uma crise com o maior partido da base aliada, em torno do Dnocs.

O PMDB anda cedendo muito às exigências e imposições da presidenta Dilma Rousseff e toda vez que o partido do vice-presidente cede, a cúpula desse partido se fragiliza e os petistas se sentem mais encorajados a enfraquecê-lo e com isso se apossarem de todos os cargos mais importantes e os peemedebistas se quiserem, vão ter que se contentar com as migalhas caídas do farto banquete do governo. Diz o surrado o ditado popular que quem muito se agacha acaba mostrando o traseiro.

Essa briga entre petistas e peemedebistas, que o simples cidadão comum já percebe a muitas milhas náuticas de distância seria saudável para o Brasil, se as camarilhas, as elites desses dois partidos no fim dessa briga sumissem do mapa.

Mas não é isso que veremos com a destruição do PMDB, pois o lugar hoje ocupado por José Sarney (PMDB-AP), Michel Temer (PMDB-SP), Edson Lobão (PMDB-MA), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Henrique Alves (PMDB-RN) e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), serão ocupados pelos petistas - que em nada diferem da turma do PMDB. A não ser que Dilma Rousseff resolva surpreender e faça uma opção pelo Brasil. Se livrando de gregos e troianos.

Se o Brasil não se livrar dessa gente que inferniza a vida de milhões de brasileiros pobres, não existe futuro para este país como nação.

Em TemPO:

Trocar um peemedebista por um petista é o mesmo que trocar um japonês por outro.

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