O PMDB não grita, não esperneia e não demonstra abertamente o
seu descontentamento para com a presidente Dilma Rousseff, mas as suas
principais lideranças, 'matreiras que são' percebem no tratamento a elas
dispensado uma indiferença olímpica, o pouco caso como a petista trata a cúpula
peemedebista.
O vice-presidente Michel Temer, durante todo o tempo em que esteve hospitalizado em São Paulo para ser submetido a uma cirurgia, não recebeu um telefonema sequer da própria presidenta e nem dos seus assessores mais próximos. Nada masi emblemático. Após a sua recuperação, Michel Temer só teve um encontro agendado com Dilma Rousseff, assim mesmo para lhe ser comunicado sobre a mini reforma ministerial que está sendo executada, sem que o PMDB fosse chamado para opinar ou sugerir nomes.
Quem vive o dia a dia do PMDB e conhece o modo de agir das suas principais lideranças, percebe no silêncio dos comandantes desse importante partido um ressentimento próprio de quem aguarda o momento certo para dar o troco.
O empenho do Palácio do Planalto na criação do PSD revela a preocupação de quem não quer ser surpreendido lá na frente, caso o PMDB resolva retaliar a presidenta Dilma Rousseff que não faz segredo para ninguém, quanto a sua má vontade para com esse partido, cujos lideres só negociam com a arma apontada para a veia jugular do governo.
O presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP) não anda reclamando, pois foi bastante prestigiado nos dois governos Lula e continua sendo no atual. Sarney já emplacou até aqui três ministros no governo Dilma Rousseff e continua dando as cartas no setor elétrico.
Não será surpresa para ninguém se o PMDB se juntar ao PSDB no final do governo Dilma para derrotar o Partido dos Trabalhadores (PT). Quem viver verá!
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