“O que a Socorrinha
diz não significa nada dentro do PT. Os grupos de filiados do PT não vão
escutar nada do que ela fala. Esse tipo de postura mancha e prejudica a imagem
do PT. Tem gente que quer prejudicar o nosso partido. Por trás de tudo isso tem
muito mais do que aparenta. Estão querendo se beneficiar com tudo isso”, disse
o deputado João de Deus.
A eleição de 2012 em Teresina, que oficialmente ainda nem começou
já provocou no Partido dos Trabalhadores (PT) uma grande fissura, uma divisão
nesse partido, onde um grupo defende a formação de uma coligação com o prefeito
Elmano Férrer que tenta a sua reeleição e outro grupo que defende candidatura
própria, mas só se o nome escolhido for o da esposa do senador Wellington Dias
(PT-PI). Sem um acordo a vista e com ambos os lados radicalizando cada vez
mais, o PT se fragiliza mais ainda, perde espaço na política piauiense, o que
poderá comprometer o futuro político de Wellington Dias.
O que poderia mudar essa tendência de aumentar cada vez mais
o fosso que separa o grupo liderado pelo deputado estadual Cícero Magalhães, do
grupo liderado pelo senador Wellington Dais, seria a desistência da deputada
estadual Rejane Dias, da sua candidatura a prefeita de Teresina.
O senador Wellington Dias num gesto de grandeza e pensando
no futuro do PT e seu deveria convencer a sua esposa a desistir de uma aventura
que divide um partido que para continuar existindo no estado, precisa cicatrizar
as feridas abertas, se unir para se fortalecer e poder sonhar com “dias melhores”.
Nas palavras do deputado estadual João de Deus (PT), que aparecem
no inicio deste texto, esse deputado deixa transparecer o pensamento da elite que
se arvora de dona do Partido dos Trabalhadores no estado do Piauí. Palavras essas
que revelam um velado preconceito contra quem não tem mandato e quem não ocupa um
cargo de destaque num dos três governos. Esses são os tarefeiros, um grupo do
qual já fez parte João de Deus, quando esse senhor não passava de um humilde
servidor da educação. A propósito: a esposa do deputado estadual João de Deus,
dirige o Espaço da Cidadania, substituindo a uma petista que não tem mandato.
Isso atende pelo nome de egoísmo. Para João de Deus não basta só o bom salário
que percebe como parlamentar, ele ainda precisa empregar a sua esposa, mesmo
que isso represente o desemprego de uma companheira.
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