sábado, 4 de fevereiro de 2012

A poesia segundo José Maria Costa



Arari, de belas curvas, cinturas emolduradas,
Dos lençóis revirados, e camas espalhadas. Enfim,
Dos céus celestes, e " ficos" enamorando madrugadas
Que redesenham-se num rio, que deságua em mim.

Tardes das Trizidela, dos rebolados feminino-sérios;

Dos olhares com malícias e becos de conquista,
Do gargalhar aberto, com a fofoca escovando tédios
E um abraçado abraçado, beijado à moda antiga.

O teu reluzir vazado em mim, num olhar de seduzir
São os pés que navegam, em direção de um refleti
Que explode a contento, como fosse frenesi.

Ah minha amada, prometo por toda a minha vida
Expor-te, a olhares "infinitus", que somente te levarão
À aplaudir, e ecoarás retumbante, no meu coração.

Em Tempo: Esse Arari de que fala o poeta maranhense José Maria Costa derramado de saudades é também a terra do cantor e compositor Zeca Baleiro

O fenômeno da pororoca que ocorre no rio Mearim, que banha a cidade de Arari 

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