Ninguém acredita a Conferência Mundial Sobre Questões
Ambientais, conhecida mundialmente como RIO+20, que hora se realiza na cidade do
Rio de Janeiro, seja capaz de produzir resultados diferentes dos alcançados pela
ECO-92. Os resultados pífios da 1ª Conferência realizada no Rio de janeiro tendem
a se repetir o pós-RIO+20. Ocorre que a necessidade que os países têm, de
atenderem a uma demanda cada vez maior, por mais empregos, por mais moradias e o
aumento da produção de gêneros alimentícios, joga por terra todo e qualquer
iniciativa que vise reduzir a produção desses itens mencionados acima,
responsáveis diretos pelo aumento da poluição, da produção de lixo e pela degradação
ambiental.
O Brasil que sedia esse evento, antes da sua realização, o
governo brasileiro divulgou um pacote de políticas que incentivam o setor
automobilístico, fortalece o agronegócio e o aumento da produção de petróleo.
Políticas que visem a reduzir drasticamente a natalidade, não
constam do receituário do governo brasileiro, que aposta no crescimento insustentável,
como uma forma de garantir novos mandatos para o partido do governo. A atitude dos
governos que rezam na cartilha capitalista é compreensível, porque na lógica do
capitalismo é a mesma da bicicleta, que diz que se ela perder o movimento ela
cai. Cair significa deixar de crescer.
A superpopulação está na raiz de todos os problemas
enfrentados pela humanidade. Mas combater esse mal não interessa ao capital,
que tem no aumento do consumo, a certeza de mais lucros. Ás igrejas também não interessa
a queda vertiginosa da população mundial, porque é dela que as igrejas se
alimentam. Porque quanto maior a população, maior a indigência e conseqüentemente
a pobreza, o que leva as pessoas a se sentirem fragilizadas e como conseqüência,
a buscarem a proteção divina nos templos que oferecem conforto espiritual aos
que sofrem por não terem empregos, moradias e assistência social.
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