segunda-feira, 18 de junho de 2012

RIO+20: um encontro para discussão de assuntos sem conseqüencia


Ninguém acredita a Conferência Mundial Sobre Questões Ambientais, conhecida mundialmente como RIO+20, que hora se realiza na cidade do Rio de Janeiro, seja capaz de produzir resultados diferentes dos alcançados pela ECO-92. Os resultados pífios da 1ª Conferência realizada no Rio de janeiro tendem a se repetir o pós-RIO+20. Ocorre que a necessidade que os países têm, de atenderem a uma demanda cada vez maior, por mais empregos, por mais moradias e o aumento da produção de gêneros alimentícios, joga por terra todo e qualquer iniciativa que vise reduzir a produção desses itens mencionados acima, responsáveis diretos pelo aumento da poluição, da produção de lixo e pela degradação ambiental.

O Brasil que sedia esse evento, antes da sua realização, o governo brasileiro divulgou um pacote de políticas que incentivam o setor automobilístico, fortalece o agronegócio e o aumento da produção de petróleo.

Políticas que visem a reduzir drasticamente a natalidade, não constam do receituário do governo brasileiro, que aposta no crescimento insustentável, como uma forma de garantir novos mandatos para o partido do governo. A atitude dos governos que rezam na cartilha capitalista é compreensível, porque na lógica do capitalismo é a mesma da bicicleta, que diz que se ela perder o movimento ela cai. Cair significa deixar de crescer.

A superpopulação está na raiz de todos os problemas enfrentados pela humanidade. Mas combater esse mal não interessa ao capital, que tem no aumento do consumo, a certeza de mais lucros. Ás igrejas também não interessa a queda vertiginosa da população mundial, porque é dela que as igrejas se alimentam. Porque quanto maior a população, maior a indigência e conseqüentemente a pobreza, o que leva as pessoas a se sentirem fragilizadas e como conseqüência, a buscarem a proteção divina nos templos que oferecem conforto espiritual aos que sofrem por não terem empregos, moradias e assistência social. 

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