Hidrovia no Nordeste é um potencial corredor para o escoamento de cargas
para todo o país e para o mercado internacional.
Um novo contrato assinado entre a Companhia Docas do Maranhão (Codomar), por meio da Administração das Hidrovias do Nordeste (AHINOR), subordinada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e o Consórcio Hidrotopo/Dzeta, deve trazer melhorias para a Hidrovia do Rio Parnaíba, que faz a divisa do Maranhão com o Piauí.
Um novo contrato assinado entre a Companhia Docas do Maranhão (Codomar), por meio da Administração das Hidrovias do Nordeste (AHINOR), subordinada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e o Consórcio Hidrotopo/Dzeta, deve trazer melhorias para a Hidrovia do Rio Parnaíba, que faz a divisa do Maranhão com o Piauí.
A ação, incluída no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), do Governo Federal, tem como objetivo consolidar a navegação
na hidrovia, importante via de escoamento de cargas e produtos em geral, com
reduzidos custos do frete.
Para a promoção de melhorias serão elaborados
Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental (EVTEA) e os projetos
básicos e executivos de dragagem, derrocamento, sinalização de margem e
balizamento.
Os estudos contemplarão o levantamento de dados
quantitativos e qualitativos de aproximadamente 1,4 mil quilômetros da
hidrovia, incluindo, além de dados ambientais, o perfil socioeconômico dos
municípios localizados na área da bacia do Rio Parnaíba.
De acordo com informações da AHINOR, o transporte
de cargas pela hidrovia possibilitará uma redução significativa do custo do
frete, obtendo-se preços mais competitivos, especialmente perante aos mercados
internacionais, além de promover o desenvolvimento regional na área de
influência da bacia do Parnaíba.
Demanda - Nos últimos anos, o nordeste e sudeste do
Maranhão, sudoeste do Piauí, noroeste da Bahia e nordeste do Tocantins têm se
tornado grandes centros produtores agrícolas (entre outros, soja, milho e arroz).
Está havendo, ainda, nessas regiões, o incremento das indústrias de
beneficiamento desses produtos.
A hidrovia é considerada um potencial corredor para
o escoamento de commodities para outras regiões brasileiras e exportação para
diversos países, por meio de alternativas de rotas intermodais, utilizando a
interconexão com as rodovias e ferrovias e com os portos de Itaqui (MA) e Pecém
(CE).
Projetos - Neste ano, o DNIT, por meio da Diretoria
de Infraestrutura Aquaviária (DAQ), está adiantado na implementação de 22 ações
incluídas no PAC , na área de portos interiores e hidrovias. O Programa do
Governo Federal prevê investimentos da ordem de R$ 80 milhões. Já foram
concluídas cerca de 50% das licitações que vão garantir a execução dessas
ações.
Entre as ações previstas no PAC, está a elaboração
de relatório de controle ambiental, programa de educação ambiental e estudos
para obtenção de licença de operação de 14 terminais em implantação nas
hidrovias da região Amazônica, por meio de convênios entre o DNIT e a Codomar.
Na área de hidrovias e portos, estão previstos,
ainda, a elaboração de EVTEA para a implantação de hidrovias nos rios Madeira,
Mamoré e Guaporé, localizados na bacia do Rio Amazonas; dragagem dos rios
Madeira e São Francisco; serviços de manutenção e conservação de balizamento do
Rio Paraná; sinalização do rio Tapajós; EVTEA para elaboração de projetos de
melhorias da Hidrovia Paraná-Tietê.
Prioridades - A política do Governo Federal, de
interiorização dos transportes, prioriza a exploração da potencialidade das
hidrovias, que contam com aproximadamente 42 mil quilômetros de vias
navegáveis. Devido às características de transporte para grandes volumes e
grandes distâncias, o sistema hidroviário agrega a preservação ambiental e
custos inferiores aos outros modais.
Todas as licitações envolvem a participação das
administrações hidroviárias subordinadas ao DNIT, nas suas respectivas áreas de
atuação. São elas: AHIMOC- Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental;
AHIMOR - Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental; AHINOR -
Administração das Hidrovias do Nordeste; AHSFRA - Administração das Hidrovias
do São Francisco; AHIPAR - Administração da Hidrovia do Paraguai; AHRANA -
Administração da Hidrovia do Paraná e AHSUL - Administração das Hidrovias do
Sul.
Números
80 Milhões de reais do Programa de Aceleração do
Crescimento estão previstos para serem aplicados em hidrovias e portos
interiores no país. 42 Mil quilômetros de vias navegáveis é o potencial
do setor hidroviário nacional que será priorizado pelo Governo Federal. 5
Milhões de reais serão investidos nos estudos de viabilidade para a implantação a Hidrovia do Parnaíba. Fonte: blog Maranhão Maravilha
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