A presidente Dilma Rousseff está
perdendo os anéis e poderá perder também os dedos, para o PMDB que tem uma fome de poder insaciável
Com a
provável eleição dos peemedebistas Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros
para as presidências da Câmara Federal e do Senado, respectivamente, a
presidente Dilma Rousseff vai precisar ter nervos de aço, para suportar as
exigências e cobranças de um partido que leva o pragmatismo e o fisiologismo as
últimas conseqüências e não aceita ser contrariado nas suas pretensões.
Se a
presidente da república Dilma Rousseff pretende substituir o atual
vice-presidente Michel Temer, pelo governador pernambucano Eduardo Campos na
sua chapa em 2014, ela pode ir logo se preparando para enfrentar um partido
forte, muito forte, que não abre mão em hipótese nenhum de participar da chapa
encabeçada pela candidata a reeleição.
Convém
lembrar desde logo, que nenhum argumento será capaz de convencer à cúpula
peemedebista de abrir mão da indicação d o candidato a vice-presidente. Diante
dessa possibilidade real, só resta uma alternativa ao PSB: ser um simples
aliado da candidata do PT. Será que Eduardo Campos vai aceitar resignado essa
condição que lhe vai ser imposta? É pouco provável.
A grande
força do PMDB reside na união e na sintonia fina que existe entre os membros da
sua cúpula.
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