“Acredite em sua idéia, fuja do óbvio, ouse”. (Nolan
Bushnell)
Começo este artigo citando o engenheiro norte-americano
Nolan Bushnell, o criador do Atari e o primeiro empregador, daquele que viria
ser considerado o gênio da informática, que ao se referir ao Brasil, diz o
seguinte: ”Países pobres, como o Brasil, tem de se livrar do complexo de
inferioridade para começar a inovar”. Com essa frase esse norte-americano
coloca o Brasil no seu verdadeiro lugar e desmistifica o nosso crescimento, que
continua sendo incipiente.
Mas Nolan Bushnell não critica só por criticar o nosso
país, ele aponta caminhos para que o Brasil recupere o tempo perdido e que
venha a se tornar um país rico e competitivo. Mesmo que o Brasil não venha a se
tornar um grande produtor de tecnologia de ponta, mas que pelo menos, alguns
brasileiros possam ingressar no seleto grupo de novos bilionários, através da
inovação tecnológica.
Um país que depende da produção de commodities para
manter a sua balança comercial superavitária está longe de ser um país rico, porque
é a inovação tecnológica que no mundo gera riquezas. É commodities, tôo mundo
produz e beneficia, enquanto que tecnologia de ponta, só uns poucos conseguem.
A explosão de empreendedorismo continua restrita a
países ricos, como EUA, Japão, Alemanha a China, que apesar ainda pertencer ao
bloco dos países emergentes, já figura entre os países com maior capacidade de
produzir novas tecnologias.
Essas sugestões feitas por esse norte-americano não
devem ser adotadas, apenas pelo governo federal, mas por todos os governos,
através das suas fundações de amparo e incentivo as pesquisas.
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