terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Para os países ricos o Brasil ainda é um país pobre

“Acredite em sua idéia, fuja do óbvio, ouse”. (Nolan Bushnell)

Começo este artigo citando o engenheiro norte-americano Nolan Bushnell, o criador do Atari e o primeiro empregador, daquele que viria ser considerado o gênio da informática, que ao se referir ao Brasil, diz o seguinte: ”Países pobres, como o Brasil, tem de se livrar do complexo de inferioridade para começar a inovar”. Com essa frase esse norte-americano coloca o Brasil no seu verdadeiro lugar e desmistifica o nosso crescimento, que continua sendo incipiente.

Mas Nolan Bushnell não critica só por criticar o nosso país, ele aponta caminhos para que o Brasil recupere o tempo perdido e que venha a se tornar um país rico e competitivo. Mesmo que o Brasil não venha a se tornar um grande produtor de tecnologia de ponta, mas que pelo menos, alguns brasileiros possam ingressar no seleto grupo de novos bilionários, através da inovação tecnológica.

Um país que depende da produção de commodities para manter a sua balança comercial superavitária está longe de ser um país rico, porque é a inovação tecnológica que no mundo gera riquezas. É commodities, tôo mundo produz e beneficia, enquanto que tecnologia de ponta, só uns poucos conseguem.  

A explosão de empreendedorismo continua restrita a países ricos, como EUA, Japão, Alemanha a China, que apesar ainda pertencer ao bloco dos países emergentes, já figura entre os países com maior capacidade de produzir novas tecnologias.

Essas sugestões feitas por esse norte-americano não devem ser adotadas, apenas pelo governo federal, mas por todos os governos, através das suas fundações de amparo e incentivo as pesquisas.  

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