terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O PSDB também não é flor que se cheire

O PSDB que na oposição em alguns momentos tenta funcionar como o arauto da moral, da ética e da justiça, também não é flor que se cheire, porque o seu passado e o seu presente não o credenciam para liderar um grane movimento pela moralidade pública, senão vejamos: num passado recente, o PSDB comprou parlamentares para garantir a aprovação de uma lei que garantiria a reeleição do atual presidente Fernando Henrique Cardoso. No governo do senhor Cardoso, os partidos de oposição na época viviam denunciando o projeto de privatização que acabou se revelando muito importante para o país, mas não isento robustas denuncias contra os gestores das privatizações. O que Lula prometeu em campanha investigar, mas que o presidente petista acabou ignorando, até como uma maneira de ser protegido pelos tucanos no futuro, como aconteceu na CPMI o Cachoeira, quando ficou bastante claro para a população que PT e PSDB se protegiam mutuamente.

Para reforçar a parceria de PT e PSDB e a manutenção da atual política, em alguns momentos, o PSDB assume posições muito semelhantes as do PT, como agora, quando o líder dos tucanos na Câmara Federal, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) anuncia o apoio do seu partido à candidatura do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) à presidência da Câmara Federal.  Henrique Eduardo Alves, um político profissional que acaba de ser denunciado pela criação de uma empresa fantasma. Vícios é o que não faltam na biografia desse político carioca-potiguar.  

Pensando bem, chega-se facilmente a conclusão que no Brasil todos os gatos são pardos, ou seja, que não existem diferença os partidos. No poder, sobretudo, todos eles se assemelham ao usarem dos mesmos artifícios para corromper e para enriquecerem os seus integrantes.  

Se hoje o PT está na boca do vulcão, é porque esse partido está no comando do governo central, o que lhe dá maior visibilidade. Isso é fato.

Para que tenhamos algum dia um país melhor é preciso mudar a nossa atual cultura política, assim como se muda a cultura de uma empresa pública para a cultura de empresa privada. Uma mudança radical e profunda, capaz de eliminar os vícios herdados.   

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