A revista Veja desta
semana, traz uma extensa matéria de um diagnóstico sobre dos principais
entraves ao nosso desenvolvimento e pediu sugestões, para economistas de primeira
linha, sobre o que fazer para que o Brasil acelere o ritmo do seu crescimento. Foram
11 economistas consultados e cada um deles apresentou uma sugestão. Dentre
todas, para mim a mais radical e oportuna, foi apresentada pelo economista e
professor do Departamento de Economia da PUC/RJ Sérgio Besserman. Vamos a ela:
Sérgio Besserman propõe o fim das emendas parlamentares individuais, porque
segundo ele, acabaria de vez com a resistente praga de usar dinheiro do
contribuinte brasileiro para atender aos interesses locais dos deputados federais.
Uma prática clientelista que em geral se resume a Dara a prefeitos dinheiro sem
fiscalização para execução de projetos inúteis e hiperfaturados. Uma proposta como essa apresentada por Sérgio Besserman nunca será acolhida pelos políticos brasileiros, porque contraria os seus interesses.
O
risco de apagão elétrico existe e o governo sabe disso
A cúpula do ministério
de Minas e Energia (MME), capitaneada pelo ministro Edson Lobão ser reuniu no
dia de ontem, para conceder uma longa entrevista coletiva, sobre o risco iminente
de um pagão elétrico, caso não venha a chover o suficiente para manter os
nossos reservatórios de água num nível de segurança. O diretor-geral do Operador
Nacional do Sistema (ONS) Hermes Chipp e o secretário executivo do MME, Márcio
Zimmerman forneceram dados que transmitiram certa tranqüilidade aos consumidores
residenciais, comerciais e industriais, mas demonstraram muita preocupação com
a situação dos reservatórios que se encontram num nível muito baixo. Essa
segurança revelada pelos técnicos do ministério de Minas e Energia se apóia nas
usinas termoelétricas que poderão ser acionadas, caso necessário.
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