quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Um país engessado pelos políticos profissionais

A revista Veja desta semana, traz uma extensa matéria de um diagnóstico sobre dos principais entraves ao nosso desenvolvimento e pediu sugestões, para economistas de primeira linha, sobre o que fazer para que o Brasil acelere o ritmo do seu crescimento. Foram 11 economistas consultados e cada um deles apresentou uma sugestão. Dentre todas, para mim a mais radical e oportuna, foi apresentada pelo economista e professor do Departamento de Economia da PUC/RJ Sérgio Besserman. Vamos a ela: Sérgio Besserman propõe o fim das emendas parlamentares individuais, porque segundo ele, acabaria de vez com a resistente praga de usar dinheiro do contribuinte brasileiro para atender aos interesses locais dos deputados federais. Uma prática clientelista que em geral se resume a Dara a prefeitos dinheiro sem fiscalização para execução de projetos inúteis e hiperfaturados. Uma proposta como essa apresentada por Sérgio Besserman nunca será acolhida pelos políticos brasileiros, porque contraria os seus interesses.

O risco de apagão elétrico existe e o governo sabe disso  

A cúpula do ministério de Minas e Energia (MME), capitaneada pelo ministro Edson Lobão ser reuniu no dia de ontem, para conceder uma longa entrevista coletiva, sobre o risco iminente de um pagão elétrico, caso não venha a chover o suficiente para manter os nossos reservatórios de água num nível de segurança. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS) Hermes Chipp e o secretário executivo do MME, Márcio Zimmerman forneceram dados que transmitiram certa tranqüilidade aos consumidores residenciais, comerciais e industriais, mas demonstraram muita preocupação com a situação dos reservatórios que se encontram num nível muito baixo. Essa segurança revelada pelos técnicos do ministério de Minas e Energia se apóia nas usinas termoelétricas que poderão ser acionadas, caso necessário.

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