Bancada parlamentar piauiense deve ter se reunido com o ministro interino
de Minas e Energia (MME) Márcio Zimermann, só para tratar constantes apagões
que tem infernizado a vida dos piauienses. Que outros assuntos foram tratados?
Com a palavras os nossos deputados federais e senadores.
Em Tempo:
De acordo com a versão preliminar do Plano Decenal (2011-2020) de
Expansão de Energia (PDE), o governo deveria leiloar ainda no ano de 2011 oito
projetos hidrelétricos, que representam cerca de 10% do volume de energia nova
que deveria começar a ser gerada dentro de cinco anos. Desses oito projetos, só
a Usina de Estreito no rio Tocantins foi concluída.
Em 2012 o Ministério de Minas e Energia (MME), resolveu
dos 19 projetos previstos para serem tocadas até o ano de 2021, tirar da sua
lista de prioridades 10. O MME tirou
da lista algumas das usinas do Complexo Tapajós, particularmente aquelas a
serem construídas no rio Jamanxim. Também optou por excluir diversas das usinas
previstas para serem construídas no Rio Parnaíba - algumas delas de baixa
potência (inferior a 100 MW) e já ofertadas em leilões governamentais e para as
quais não houve interessados.
Será que os parlamentares piauienses, nessa reunião que
tiveram com o ministro interino Márcio Zimermann, chegaram a tocar na retirada
das usinas previstas para serem construídas no rio Parnaíba da agenda do
governoo federal? É que o estado do Piauí sofre com o seu baixo potencial energético
instalado, o que impede este Estado de atrair novos investidores, que quando pensam
em montar uma planta em qualquer lugar, o que lhes vem logo à cabeça é o item energia.
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