Esses dois poemas ou
fragmentos de poemas, de um brasileiro e de um alemão, os transcrevo por
oportuno, porque serve de alerta para os povos dos países vizinhos da Venezuela, um país onde um povo oprimido
se levanta e luta por liberdade. A Venezuela, cujo “presidente” se ufana de ser
um seguidor dos irmãos castros e do ditador norte-coreano, que há poucos dias mandou
matar o seu próprio tio, sob a alegação de se tratar de um corrupto. Os povos oprimidos ou sob ameaça devem prestar solidariedade aos venezuelanos que estão na ruas lutando contra a ameaça real do comunismo.
No caminho com Maiakóvski
por Eduardo Alves da Costa
No caminho com Maiakóvski
"[...]
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
[...]"
"Quando
os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era
comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque,
afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu
não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os
judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me
levaram, não havia mais quem protestasse" ( Martin Niemöller
– foi um pastor luterano alemão)
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