sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Eduardo Campos começou a bater onde dói

“Começamos a perder a noção da governança da economia, voltamos ao estado pré-Real, com inflação... com recrudescimento do ciclo de violência, essa é a situação real, esse é o processo que se vive. Querem responsabilizar uma pessoa, mas a responsabilidade não é individual, o que acontece é uma responsabilidade política”. (Eduardo Campos)

O presidenciável Eduardo Campos ao participar de um seminário na cidade de Porto Alegre, na companhia da sua provável companheira de chapa, Marina Silva, tocou nas duas feridas expostas do governo Dilma Rousseff, a perda de comando do governo sobre a economia, que permitiu o retorno da inflação e o recrudescimento da violência, que está deixando a sociedade brasileira à beira de uma ataque de nervos.  

O pré-candidato não falou da desindustrialização do país, cujos efeitos ainda não se fazem sentir, graças ao super aquecimento da construção civil. Um setor da economia que está “salvando à lavoura” do governo Dilma, mas que poderá degringolar, caso haja o estouro da bolha imobiliária.

A oposição na disputa com uma candidata à reeleição sentada na máquina governamental, só terá alguma chance se conseguir mostrar ao povo brasileiro o país real.  

O lutador de boxe só vence a luta, quando consegue atingir o seu adversário em pontos vitais e vulneráveis. Esse é o caminho.

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