terça-feira, 8 de abril de 2014

TIMON: um município desprezado pela sorte e dominado por espertalhões

Ponte José Sarney, mais conhecida como Ponte da Amizade 
O município de Timon, um dos mais importantes municípios maranhenses continua sendo um município sem representação no Congresso Nacional. É que nenhum dos políticos eleitos por esse município e nele residentes, conseguiram até hoje grandes obras para um município que só serve para eleger deputados federais e estaduais para um ou dois mandatos e os problemas que afetam mais diretamente os moradores desse município, como o monopólio do transporte coletivo e o cada vez mais difícil deslocamento entre Timon e Teresina e vice-versa, continuam sem solução.

No ano de 1988 foi iniciada a construção de uma terceira ponte sobre o rio Parnaíba, que levou mais de 10 anos para ser concluída e hoje representa a maior obra já realizada nesse município pelo governo federal em mais de 50 anos. Uma ponte que dado o aumento constante do número de automóveis que circulam entre Timon e Teresina, não está dando mais vazão ao fluxo diário de veículos entre esses dois municípios. Daí a necessidade da construção de uma quarta ponte.

Se os políticos timonenses tivessem visão futurista, deveriam ter feitos gestões junto ao governo federal para incluir, a construção de uma quarta ponte sobre o rio Parnaíba no PAC. O dia em que a Ponte Metálica João Luis Ferreira tiver um sério problema, é que os timonenses vão sentir na pele a necessidade da existência de mais uma ponte ligando o estado do Maranhão ao estado do Piauí.

Quando da campanha pela construção da ponte que viria receber o nome de Ponte José Sarney, em Teresina, os teresinenses tratavam essa campanha até com certo desdém, mas hoje, sobretudo, os comerciantes agradecem a àqueles que acreditaram nesse projeto.   

O problema maior de Timon é ter tido sempre representantes medíocres, tanto na Assembléia Legislativa como na Câmara Federal. Isso é fato. Imagine você caro leitor, que nenhum político timonense conseguiu quebrar em 60 anos o monopólio de uma única empresa, a empresa Dois Irmãos que nesse município é a maior financiadora de campanhas eleitorais.

O município de Timon, na realidade só serve para enriquecer famílias e grupos políticos e como trampolim para políticos aventureiros que ao se elegerem prefeitos, ainda nãos satisfeitos com o já conquistado ainda usam a prefeitura para elegerem parentes e aderentes.

A cultura de prefeito eleger parentes começou com o ex-prefeito Sebastião de Deus que elegeu a sua esposa Sandra de Deus deputada estadual. De lá pra cá, todo prefeito se acha no direito de eleger a sua esposa, um filho ou um sobrinho para a Assembléia Legislativa ou para a Câmara Federal.

Em Timon quando o cara na estuda e não faz nada, os pais malandramente investem na compra de um mandato eletivo para o pimpolho.  

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