Ponte José Sarney, mais conhecida como Ponte da Amizade |
O município de Timon, um dos mais importantes
municípios maranhenses continua sendo um município sem representação no
Congresso Nacional. É que nenhum dos políticos eleitos por esse município e
nele residentes, conseguiram até hoje grandes obras para um município que só serve
para eleger deputados federais e estaduais para um ou dois mandatos e os
problemas que afetam mais diretamente os moradores desse município, como o
monopólio do transporte coletivo e o cada vez mais difícil deslocamento entre
Timon e Teresina e vice-versa, continuam sem solução.
No ano de 1988 foi iniciada a construção de uma
terceira ponte sobre o rio Parnaíba, que levou mais de 10 anos para ser
concluída e hoje representa a maior obra já realizada nesse município pelo governo
federal em mais de 50 anos. Uma ponte que dado o aumento constante do número de
automóveis que circulam entre Timon e Teresina, não está dando mais vazão ao
fluxo diário de veículos entre esses dois municípios. Daí a necessidade da construção
de uma quarta ponte.
Se os políticos timonenses tivessem visão futurista,
deveriam ter feitos gestões junto ao governo federal para incluir, a construção
de uma quarta ponte sobre o rio Parnaíba no PAC. O dia em que a Ponte Metálica
João Luis Ferreira tiver um sério problema, é que os timonenses vão sentir na
pele a necessidade da existência de mais uma ponte ligando o estado do Maranhão
ao estado do Piauí.
Quando da campanha pela construção da ponte que
viria receber o nome de Ponte José Sarney, em Teresina, os teresinenses
tratavam essa campanha até com certo desdém, mas hoje, sobretudo, os
comerciantes agradecem a àqueles que acreditaram nesse projeto.
O problema maior de Timon é ter tido sempre
representantes medíocres, tanto na Assembléia Legislativa como na Câmara Federal.
Isso é fato. Imagine você caro leitor, que nenhum político timonense conseguiu
quebrar em 60 anos o monopólio de uma única empresa, a empresa Dois Irmãos que
nesse município é a maior financiadora de campanhas eleitorais.
O município de Timon, na realidade só serve para
enriquecer famílias e grupos políticos e como trampolim para políticos
aventureiros que ao se elegerem prefeitos, ainda nãos satisfeitos com o já
conquistado ainda usam a prefeitura para elegerem parentes e aderentes.
A cultura de prefeito eleger parentes começou com
o ex-prefeito Sebastião de Deus que elegeu a sua esposa Sandra de Deus deputada
estadual. De lá pra cá, todo prefeito se acha no direito de eleger a sua esposa,
um filho ou um sobrinho para a Assembléia Legislativa ou para a Câmara Federal.
Em Timon quando o cara na estuda e não faz nada,
os pais malandramente investem na compra de um mandato eletivo para o pimpolho.
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