Chapada
das Mesas (Pólo Turístico de Carolina-MA)
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A
concentração regional de empresas de
alto crescimento é maior nas regiões Norte e Nordeste. Do total de empresas do
Nordeste, 11,4% são de alto crescimento, responsáveis por 21,7% do pessoal
ocupado, proporção que cai para 10% das empresas e 15,1% do pessoal na Região
Sul. Os estados com as maiores proporções de empresas de alto crescimento são
Maranhão (13,4%), Roraima (12,5%) e Ceará (12,4%), enquanto a menor proporção
está em Minas Gerais, com 9,3%.
No período analisado, o crescimento de países em desenvolvimento
recuou de 7,5% para 5,1%, com redução do crescimento real do comércio
internacional de bens e serviços de 12,8% para 2,8%.
A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) se manteve dentro do limite da meta do governo, com 6,5%, 5,9% e
6,5%; e o desemprego caiu no período, chegando ao nível mais baixo da história
em 2012, com 5,5%, acompanhado por um movimento de formalização do emprego e
qualificação da mão de obra, aumentando o percentual de 15 anos ou mais de
estudo – o que equivale ao curso superior completo – de 6,9% em 2008 para 8,1%
em 2011.
Em 2012, o Brasil tinha 4,6 milhões de empresas ativas,
responsáveis pela ocupação de 40,7 milhões de pessoas, sendo 83,4% na condição
de assalariado e 16,6% como sócio ou proprietário. No recorte de empresas com
uma ou mais pessoas assalariadas, o número alcança 2,3 milhões, enquanto, com
relação àquelas com pelo menos dez pessoas assalariadas, o Brasil tinha em 2012
465 mil empresas, o que corresponde a 10,1% do total.
Enquanto o número total de empresas no país cresceu 13% entre
2008 e 2012, a remuneração média passou de 3,1 salários mínimos em 2008 para
2,8 em 2012, com um total de R$ 756,6 bilhões. Em 2008, o salário mínimo era R$
415 e em 2012 chegou a R$ 622.
Considerando apenas as empresas de alto crescimento, elas eram
35.206 em 2012 e empregavam 5,3 milhões de pessoas, com um montante de R$ 108,8
bilhões pagos em remunerações. Na comparação com 2011, houve crescimento de 2%
no número de empresas, de 5% no pessoal ocupado e de 14% nos salários e
remunerações. Entre 2009 e 2012, essas empresas geraram 3,3 milhões de postos
de trabalho, o que representa 58,3% do total criado por empresas com dez
assalariados ou mais no país, percentual maior do que o apresentado no triênio
anterior, quando o número chegou a 56%. Considerando apenas as empresas de alto
crescimento, o aumento no número de postos de trabalho alcançou 167,8% no
período analisado. Fonte: Agência Brasil com blog Dom Severino
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