Essa grave crise de natureza política, moral e ética que
o Brasil atravessa, não poupa ninguém, porque todos os poderes da república
estão bastante desgastados, com o Poder Executivo, neste momento liderando a
rejeição e a insatisfação da sociedade brasileira, para com os seus quadros
dirigentes. Qualquer pesquisa de opinião pública realizada para avaliar o nível
de satisfação do povo brasileiro com o Governo Federal, o Congresso Nacional e
o judiciário apontam um nível muito baixo de aprovação.
A sucessão de grandes escândalos que estão a abalar os
alicerceares da república, somado a grave crise econômica, jogou lá em baixo a
popularidade da presidenta Dilma Rousseff que já chegou a 70% de aprovação.
O Congresso Nacional que sempre foi rejeitado pela
população brasileira, pela postura mercantilista dos seus integrantes, sempre
colocada em pratica pelos congressistas e mais a presença dos nomes do
presidente do Senado e da Câmara Federal na lista de suspeitos da Operação Lava-Jato,
piorou ainda mais uma imagem, já vinha bastante desgastada pelo tempo e pelas
práticas nada republicanas dos parlamentares brasileiros.
O Poder Judiciário que sob o comando do ministro Joaquim
Barbosa, viveu momentos de glória e viu aumentar a sua credibilidade junto ao
povo brasileiro, com a aposentadoria desse jurista, com as escolhas de novos
ministros e as mudanças das penas dos réus da Ação Penal 470, mais conhecida
como Mensalão, voltou praticamente à estaca zero, do ponto de vista da credibilidade
e respeitabilidade da Suprema Corte. É que o brasileiro não acredita num poder
dominado por petistas e simpatizantes do PT.
Essa grave crise de governabilidade que o país vive,
está a exigir um grande pacto nacional, que reúna numa mesma mesa, as pessoas
mais representativas da nação brasileira para buscar uma saída, antes que o
país mergulhe numa crise, onde situação e oposição serão literalmente engolidas
pela rejeição.
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